Esta terça-feira 13 de abril de 2021 continuou a greve convocada por CNT no Consórcio Galego de Serviços de Igualdade e Bem-Estar com um novo paro de 24h, o quarto no que vai de ano, para o pessoal que trabalha na rede de serviços públicos do Consórcio: nas escolas infantis da Galinha Azul, nos fogares resindenciais, centros de dia, centros de acolhimento ou nos serviços de inclusom e contra a violência de género.
A CNT valora “mui positivamente esta quarta jeira de greve, a pesar dos serviços mínimos abusivos decretados“. Polos dados que dispom o sindicato, a participaçom na greve foi maior à conseguida o último dia de greve, com um seguimento de mais do 50% das trabalhadoras em fraude de lei, e com umha importante participaçom em quase a totalidade dos centros de trabalho. Fôrom escassos os centros nos que nom existiu participaçom, salvo naqueles onde os serviços mínimos abusivos fôrom do 100% do pessoal, polo que o sindicato considera um novo sucesso esta convocatória. Neste sentido, CNT insta à Gerencia do Consórcio a que ofereça os dados de participaçom do pessoal em fraude de lei que se vê diretamente afetado pola greve e nom se esconda após os dados globais de seguimento como já vem sendo habitual nas últimas jornadas de greve.
Esta jornada de greve deixa também umha nova demostraçom de força do persoal em luita que realizou durante a manhá umha ruidosa manifestaçom-caceirolada polas ruas de Compostela.
A manifestaçom partiu às 11:30h da Alameda de Compostela e rematou na rua do Hórreo às portas do Parlamento de Galiza que celebrava Pleno. As grevistas visibilizárom as suas justas reivindicaçons de estabilidade laboral para o pessoal temporal em fraude de lei, berrando consignas como “As que estamos quedamos”, “Fixeza já”, “Feijóo escuita, o Consórcio em luita” ou “Nom ao ERE às mulheres”, referindo-se neste último caso, à evidente discriminaçom por razom de sexo que se produciria de executar-se o plam da Junta. É intençom do pessoal do Consórcio continuar coas mobilizaçons a vin doura terça-feira 27 de Abril com motivo do seguinte dia de greve convocado.
As trabalhadoras e trabalhadores agradecérom o apoio das famílias na defensa dos seus postos de trabalho e do serviço público, cientes do impacto e prejuízo que lhes estám a causar coa greve. Também se lhes quer agradecer às famílias as numerosas reclamaçons interpostas ante a Gerência do Consórcio e as mostras de apoio recebidas da cidadania para reclamar umha soluçom para as trabalhadoras que permita desconvocar a greve e retomar o serviço habitual nos centros.
Da CNT criticam abertamente que a Gerência do Consórcio e a Direçom Geral de Funçom Pública nom queiram sentar a negociar para tentar buscar umha soluçom para a estabilidade do pessoal em greve. A dia de hoje, continua-se sem nengumha proposta alternativa nem vontade de escuitar as possíveis soluçons oferecidas por parte do sindicato.
Da CNT consideram urgente iniciar estas negociaçons e dar umha soluçom ao despedimento massivo de mulheres que se pode produzir e lembram-lhe a Junta e Gerência do Consórcio que estám legalmente obrigados a negociar coas grevistas.