O projeto da fábrica de baterias elétricas proposto polo Consórcio da Zona Franca de Vigo, a mina de lítio no Cando, a fábrica de Hidrogeno projetada na antiga central térmica de Meirama, a rede de “hidrogeneras” que Naturgy pretende instalar por todo o território galego, a ameaça de Iberdrola de construir um parque eólico marinho de 300 Mwh, um sem fim de novos parques eólicos onshore repartidos polos montes galegos quando já produzimos excedentes de energia eléctrica, e agora um projeto de Endesa para instalar outra fábrica de Hidrogeno na central térmica das Pontes.

Nos últimos meses está a produzir-se um desfile constante de iniciativas “verdes” sem sentido que provocarám graves danos ambientais por todo o País. Além disto, a maioria dos projetos mencionados arriba nom som rentáveis por si sós sem a ajuda de fundos públicos e outros tenhem umha rentabilidade mui baixa. Som, em geral, projetos inúteis. E energeticamente som disparates termodinâmicos e dispêndios absurdos de energia. A conclusom é que nenhuma destas iniciativas tem como objetivo a transiçom energética tam apregoada.

O motivo de pôr em marcha todos estes projetos está em apanhar os ansiados fundos do plano de recuperaçom Next Generation EU que serám os que possibilitem estes projetos. O Reino de Espanha disporá de 140 mil milhons de euros que previsivelmente repartirá entre as grandes empresas energéticas. Deste jeito, as empresas saneiam as suas contas enquanto o Governo parece que fai algo para atalhar a crise energética que se avizinha.

Mas o problema principal é que se está a desperdiçar umha quantidade gigantesca de capital (750 mil milhos de euros em toda a EU) em fazer que se fai, mas sem fazer nada, ou fazê-lo mal. Nom existe um plano de ruta estabelecido para afrontar um cenário de escassez de energia como o que se aproxima. Este capital deveria estar empregando-se em adaptar as infraestruturas aos retos que nos determinará o cambio climático, e em construir um modelo produtivo local e que garanta o abastecimento dos bens básicos para a maioria.