Quando umha pessoa presa sai em Terceiro Grau, em muitos casos sai com umha pulseira telemática que adoita ser um estigma para o preso, um GPS móvel que simboliza a sua atadura à instituiçom penitenciária e que deve ser mui difícil de extirpar nom sendo cumha radial de mui boa qualidade, mas que ainda assim ao tentá-lo saltariam todos os alarmes, e o ex(?)preso seria detido. De vinte anos para aqui o uso do telemóvel normalizou-se na sociedade e passou a ser considerado quase arriscado caminhar sem ele ou de má educaçom nom atende-lo. Comentários de militantes mais ou menos cautas no passado consideradas no seu momento como paranoicas como “assim podem escoitar” ou “sabem onde estamos” passaram a serem vontades de aplicaçons para ligar e técnicas usadas por grandes empresas para colher dados nossos que todo o mundo conhece e tem interiorizado. Redes sociais aparte, e a imiscuiçom destas dentro da intimidade aparte, o certo é que hoje em dia querer viver sem um DNI localizável soa a loucas; se imos a umha assembleia do tipo que for escoitaram melhor que qualquer dos assistentes, se imos fazer umha pintada sem dificuldade saberám que pessoas participaram e assim absolutamente toda a vida.
Cada vez há mais sanitárias que recomendam por saúde nom andar com o telemóvel x horas ao dia realizando umha desconexom digital por razons de higiene mental. Mas, nestes dias nos que nos entornos contestatários se fala de sociedade do controlo e repressom, tal vez devíamos recomendar-nos a nós mesmas esse mesmo hábito também por higiene democrática.