O independentismo catalám atingiu o 51,32% em que se somam os resultados de ERC, Junts e a CUP aos dos partidos soberanistas extraparlamentares como o PdeCAT, que chegou aos 76.900 sufrágios.

Em número de deputados também o independentismo alcança o melhor resultado da história com 74 repartirdos em 33 de ERC, 32 de Junts e 9 da CUP. Lembremos que a maioria absoluta está marcada em 68 assentos e que a subida total do independentismo foi de 4 escanos com respeito aos 70 da passada legislatura.

Todos os partidos independentistas partilhavam o objectivo de superar somados a metade dos votos emitidos. Acham que essa vontade de ruptura manifestada nas urnas há ter conseqüências nas relaçons co Estado e na comprensom deste da solidez democrática da luita catalá. Racha-se também assim a narrativa do espanholismo que proclamava que seguia a conservar a maioria social. Em 2017, numhas eleiçons impostas polo 155, já o independentismo atingira a maioria absoluta, mas com apenas um 47,5% dos votos. Três décimas menos que nas autonómicas precedentes, de 27 de Setembro de 2015 sobre as que se legitimou a declaraçom de independência de 1 de Outubro de 2017.

Estes resultados, por riba, chegam co independentismo mais fragmentado que nunca, com até 7 partidos apresentando-se frente aos 3 das eleiçons anteriores. Também se percebe umha evidente hegemonia da esquerda no movimento soberanista com a CUP com 5 deputados mais somados a outro para ERC frente à baixada de 2 de Junts.

A imprensa internacional salienta a medra e assentamento da maioria independentista. Assim o fam Le Monde,The Washington Post e a BBC além de agoirar um cenário semelhante ao precedente a nível político. Le Figaro assinala que estes resultados se produzem três anos após Catalunha auto-organizar e realizar um referendo de autodeterminaçom contra o que o Estado espanhol respondeu com “muita violência”. Le Monde, pola sua banda fai énfase no difícil que lhe vai resultar ao PSOE chegar à presidência da Generalitat mália ser o mais votado. Em Alemanha, Der Spiegel, Bloomberg e Frankfurter reparam nos excelentes resultados do independentismo contra as previsons oficiais e o The Washintong Post intitula coa medra do “separatismo” na Catalunha.

A realizaçom em plena pandemia provocou que a participaçom eleitoral nestes comícios fosse a mais baixa de todas as autonómicas catalás desde 1980, apenas um 53,46%. Frente a ela, a mais alta, a de 2017 com um 79,09%. O coronavírus obrigou a reforçar as medidas de precauçom nos colégios eleitorais. A pandemia, longe de minguar a vontade soberanista catalá, acaba de deixar o Parlament mais independentista da sua história.