O reparto de fundos europeus para a recuperaçom está de actualidade porque o partido ultra VOX facilitou no parlamento espanhol com a sua abstençom a saída do projecto. Na Galiza, no passado sábado tivérom lugar as primeiras de umha série de mobilizaçons contra um reparto de fundos que, para além de injusto, deixará o caminho despejado para a entrada maciça de transnacionais no nosso meio rural. A formaçom independentista Causa Galiza denunciou através de umha análise pública que o reparto destes fundos e a sua gestom por parte da Xunta aprofundarám no papel colonial da Galiza.
As cifras e as irregularidades
A elevada cifra de dinheiro que se pretende mobilizar vai acompanha de umha andamiagem legal muito preocupante. Estima-se que o Estado espanhol repartirá por volta de 140 000 milhons de euros em forma de préstamos e fundos perdidos. Dessa cifra as administraçons autonómicas gestionarám um 30% dos fundos. Nestes momentos tanto a nível estatal como autonómico, o que se pretende é agilizar os trámites para a sua concesom, tramitar pola via urgente e reduzir requisitos. Todo um caminho de rosas para grandes empresas que som, já desde o inicio e em conivência com o poder político, as grandes beneficiárias. As grandes empresas, como é de esperar, para devolver os empréstimos utilizarám o nosso meio natural e a máxima exploraçom possível de recursos naturais, todo maqueado de economia “verde e resiliente”.
Na Galiza a Xunta gestionará os fundos através da Lei de simplificaçom Administrativa que se está a tramitar no parlamento galego. Os sectores estratégicos que receberám o grosso dos fundos serám o energético, a grande indústria alimentária e a têxtil Inditex. Para a formaçom independentista Causa Galiza, este reparto “é umha reconfiguraçom a grande escala do capitalismo” que agravará o status colonial da Galiza.
O SLG e outras entidades mobilizam-se contra o reparto
No sábado passado várias entidades ligadas ao ambientalismo ou ao sindicalismo agrário, mobilizárom-se em diferentes pontos da Galiza para denunciar o que consideram um reparto injusto. Desde a organizaçom demandam que os fundos cheguem a toda a sociedade e nom só às grandes empresas. Assi mesmo, destacam que na Galiza se formou um “comité de expertos” para a exploraçom dos anteditos fundos onde nom hai organizaçons sindicais nem sociais.
O SLG realizou umha reportagem gráfica de resumo da jornada que pode ser visionada aquí.