As trabalhadoras e trabalhadores de Tyrma, umha empresa que se dedica à reciclagem de plásticos e que opera dentro da mina de Touro – O Pino secundárom macizamente umha greve convocada durante 3 jornadas de 24 horas. Os dias 11, 15 e 17 de Dezembro, paralisando completamente a produçom, para protestar contra umha modificaçom substancial das suas condiçons de trabalho, consistente em que a partir de janeiro terám que laborar sábados, domingos e feriados, quando a sua jornada até agora era de segundas a sextas.
A negociaçom do período de consultas finalizou sem acordo entre a representaçom dos trabalhadores e a empresa. Esta comunicou-lhe ao pessoal individualmente que a modificaçom se executará a partir de janeiro, ainda que nom existe o acordo. A lexislaçom depois das diferentes reformas Laborais é mui permissiva com que as empresas podam modificar a jornada em funçom das suas necessidades produtivas e praticamente só lhe dam aos trabalhadores a opçom de rescindir o seu contrato se nom estám conformes.
Por isso a única ferramenta que nos resta à classe trabalhadora nestes casos é organizar-nos e luitar para que a empresa acorde coa representaçom dos trabalhadores as condiçons das modificaçons no caso de que as cumpra realizar e que nom as imponha.
O persoal de Tyrma acordou durante umha assemblea coincidindo coa última jornada de greve reanudar as movilizaçons em janeiro, umha vez que se reanude a produçom da empresa que para nestas datas por férias, se antes nom se retira a modificaçom substancial ou se chega a um acordo satisfatório para o pessoal, que tem uns Salários meios mui baixos que nom chegam a 1000 euros mensais incluindo as pagas extras.
A bom seguro que o exemplo de unidade e luita por parte do quadro de pessoal de Tyrma acabará dando os seus frutos porque som o único caminho que temos a classe trabalhadora para conquistar e defender os nossos direitos.