O movimento ambientalista e a vizinhança de Terra de Montes opostos a um novo mega-projecto mineiro Alberta mostrárom nesta semana a sua satisfaçom pola anunciada paralisaçom da iniciativa empresarial. Porém, e disponhendo por enquanto apenas dos dados que fornece a imprensa do regime, erguem-se vozes que pedem ‘prudência’. A plataforma SOS Suído-Seixo-Mina Alberta Nom manifestou que, embora a marcha atrás do projecto se deve ‘ao processo de conscienciaçom social’ do movimento popular, ‘sospeitamos que se retomará no futuro.’
Segundo apontam todas as informaçons, a empresa Recursos Minerais da Galiza teria recuado nas suas intençons depois do informe desfavorável da Confederaçom Hidrográfica Minho-Sil. A ideia inicial suporia escavar umha mina ao oeste do lugar de Doade (Beariz), e a menos de dous kilómetros do Acevedo (Aviom). Aliás, procurava-se explorar, numha extensom de doze kilómetros, e 1700 ha, um possível jazigo de lítio. A mega-operaçom iria atingir territórios dos concelhos de A Lama, Cerdedo-Cotobade, Forcarei, Aviom e Beariz. Desde que a Junta considerou ‘desnecessário’ submeter o projecto a um estudo de impacto ambiental em 2018, houvo que aguardar ao ditame da Confederaçom Hidrográfica para ver ratificadas as desconfianças do movimento popular.
Desconfiança
Para além de SOS Suído-Seixo, a plataforma ContraMINAcçom fijo público o seu comunicado, no que expressa o seu cepticismo. ‘A denegaçom à exploraçom é umha manobra para eludir a justiça’, afirmou onte a entidade em nota de imprensa. A plataforma também manifestou a sua preocupaçom por um ‘possível recurso da decisom’ por parte de Recursos Mineiras da Galiza. Nom seria descartável, continua o comunicado, que se apresente umha nova solicitude sem incorrer ‘de maneira tam descarada’ em irregularidades e defeitos de forma. De ContraMINAcçom recordam também que existe um quadro legal que ampara abusos como estes, e que o movimento social baptizou como ‘Lei de Depredaçom da Galiza’.
Neste portal, Antia Seonane analisava em 2018 o sentido profundo deste quadro legislativo, que aumenta a indefensom das comunidades rurais diante de processos depredadores.
https://www.galizalivre.com/2018/10/23/a-lei-de-depredacom-um-elo-mais-do-esvaziamento-do-rural/
Em 2017, milhares de pessoas percorriam as ruas da nossa capital denunciando a tentativa da direita espanhola de facilitar através desta lei os processos de despossessom, de costas virados aos interesses da vizinhança, e à defesa dos espaços naturais.