(Imagem: Galiza Contrainfo) Chegam-nos mais fotos da campanha anónima consistente na denúncia da situaçom da sanidade pública galega. Como informavamos num artigo anterior, várias fontes de cidades e vilas do país fôrom tingidas com colorante alimentário vermelho, algumhas citando versos de Rosalia de Castro: “adeus rios, adeus fontes… sanidade pública galega S.O.S.

Burlando a parálise que se quer imponher sobre a cidadania com imaginaçom e acçom direta, os panfletos ligados à campanha denunciam o agir dum estado monárquico internacionalmente conhecido como corruto na nossa Terra.

Mentres Feijoo e companhia tratam de encobrir as suas prebendas nos escándalos das residências de maiores, e o aparelho judiciário espanhol ataca sementando medo sobre setores independentistas, continuam iniciativas na rua de desobediência e pola dignidade popular. Neste caso, é a água das fontes a que se tinge com a cor do sangue.

Águas tingidas. Imagem: anónima

Campanha contra as portagens

Também, entre o movimento popular ouvem-se vozes e discursos combativos neste caso, contra as portagens. Enquanto Audasa, a concesionária da AP-9 solicita umha suba extra das peagens, começam a circular colantes anónimos que chamam ao boicote permanente num contexto de reclamaçons de sindicatos de classe como a CGT ante a situaçom do transporte ferroviário ou das demandas do BNG no Parlamento espanhol polo estado do transporte público.

Algo fariam… ou nom. Solidariedade sem cancelas.

Nas últimas semanas, activistas lucenses” enchia as ruas da cidade com pequenos murais perfomativos denunciando as distintas formas de repressom, entre elas a da Operaçom Jaro sobre o independentismo. A image, umhas algemas com a consigna de: Algo fariam.

Activistas de sensibilidades diversas levam meses enfrontando o discurso parapolicial e fascista –mui de moda por culpa de diários como La Voz de Galicia, mas que está bem consensuado por todos os setores do espanholismo- que pom no alvo setores sociais extremadamente tocados pola crise económico-sanitária: prostitutas, pessoas sem teito, okupas… criando um problema de orde público onde o que há –assinalam- som problemas de desigualdade, violencia estrutural e especulaçom urbanística. As algemas, símbolo do poder, apresentam-se neste caso como interrogantes sobre os muros, chamando à organizaçom popular e à mobilizaçom.

Imagem: MPI

A expressom da solidariedade sem cancelas, e com um discurso muito combativo, chega-nos também de parte da Mocidade pola Independência convocando a umha concentrar-se diante dos Julgados de Compostela a quarta-feira 21 de Outubro às 10:30 horas, ante o juizo dum dos seus militantes por supostamente ter atacado vários caixeiros ao longo do passado ano.

Reça o seu comunicado: “Como dixemos naquela altura, é-nos indiferente se o nosso companheiro é “inocente” ou “culpável”, se é vítima dumha nova montagem policial ou verdadeiramente lhe devolveu aos bancos umha pequena parte da violência que estes exercem todos os dias contra nós, mocidade trabalhadora.” E rematam com: “Viva Galiza ceive! Antes mortas que escravas!”