Remata o verão, e com ele rematam também as regatas de trainheiras. Finaliza umha temporada tam extraordinária como emocionante onde as duas equipas galegas cumprírom os objetivos e na que umha terceira equipa, Tirám, recupera a máxima categoria.
Um ano insólito
A pré-temporada começou coma umha mais, mas converteu-se na mais anómala que se lembra. O remo, como os demais desportos, viu-se afetado pola pandemia e o calendário de bateis foi bruscamente interrompido polo surto. O vírus também provocou que se anula-se na íntegra o calendário de trainheirinhas e até finais de maio temia-se que as regatas de trainheiras também se víram seriamente comprometidas.
O confinamento geral da populaçom obrigou a que as desportistas tivessem que adestrar durante meses em solidom e em terra: finalmente fôrom catorze semanas de adestramentos na casa, quase um cento de treinos no remoergômetro e mais de mil quilómetros que pugérom a prova a motivaçom de cada remeiro e cada remeira. Muita gente nom aguantou e nas semanas prévias ao início das competiçons fôrom nove as trainheiras galegas que renunciárom a participar na liga galega. Nom foi o caso das equipas que participavam na liga ACT, que à vista dos resultados obtidos, figeram os deveres.
Finalmente as regatas celebrárom-se, embora baixo um estrito protocolo sanitário que impediu que nas regatas houvesse público. Foi umha competiçom organizada para seguir através do televisor.
Também foi um ano infrequente no que atinge à competitividade: a metade das equipas ganhárom bandeiras, a diferença de pontos ente o primeiro e o último classificado foi a mais baixa desde que todas as regatas som pontuáveis, e quase todos os postos estivérom em jogo até a derradeira jornada.
Outra vez três galegas
A deste verão foi também umha temporada propícia para as embarcaçons galegas: Ares conseguiu evitar os postos de descenso o cumpriu o objetivo da permanência, Cabo da Cruz luitou na metade da taboa sem passar apuros e obtivo a classificaçom para a final da Kontxa, e Tirám conseguiu regressar à máxima categoria do remo. E mesmo Samertolameu, a outra equipa galega que vogava polo ascenso, chegou à derradeira jornada do play-off com sérias possibilidades.
Deste jeito, volve haver três trainheiras galegas na ACT. Compre lembrar que foi no ano 2017, na prestigiosa ikurriña de Zarautz, a última vez que três equipas galegas vogárom juntas:
Aquele mesmo ano Ares perdia a categoria no play-off e no verão seguinte era o equipo moanhés quem descendia diretamente depois de finalizar na derradeira posiçom.
As remeiras de Cabo nom o conseguem
A má nova chegou na categoria feminina, onde Cabo da Cruz, a única equipa galega que intentava ascender à liga Euskotren (liga feminina da Associaçom de Clubes de Trainheiras), finalizava quarta e ficava apeada da máxima competiçom.
Contudo, compre reconhecer o mérito da bancada cruzense pois tinham umha média de idade de 21 anos e sete remeiras nom chegam nem aos 20 anos. A novíssima tripulaçom de Boiro intentava quedar-se com a vaga que havia em jogo, mas finalmente foi a tripulaçom de Hondarribia quem mantinha a praza.