No próximo 10 de setembro principia o ano académico 2020-21 com uma convocatória de greve do professorado, fixada polas organizaçons: CIG, STEG, CSIF e CCOO. Ainda, a CUT fai um chamado a “paralisar por completo o sector do ensino desde o primeiro dia com o contributo de todo os atores sociais, das AMPAS, sindicatos e alunado”. Em conformidade com as demandas das profissionais do ensino, as famílias continuam com as suas demandas de “segurança para a comunidade educativa” e de “ajudas económicas para garantir a continuidade dos comedores e atividades extra-escolares”.

Uma greve em defesa do direito à saúde

A saúde da comunidade educativa foi, desde o lançamento do primeiro rascunho do protocolo no passado 14 de julho, uma das prioridades para as entidades sindicais, pois em dito relatório nom se garantia a distância mínima de segurança interpessoal -de 1,5 m.- recomendada por autoridades internacionais da saúde como a OMS. A convocatória de greve, no entanto, fijo retificar à Junta da Galiza, que aumentou a distância entre indivíduos a 1,5 m. nas etapas de ensino secundário, bacharelato e FP. Os demais níveis do sistema educativo nom universitario -infantil, primária e régime especial- contrariamente às recomendaçons epidemiológicas continuam sem garantir um distanciamento nos mesmos termos e por este motivo a CIG-Ensino indica que as medidas da Conselharia de Educaçom “continuam a ser insuficientes e desiguais para as distintas etapas educativas”. Consequentemente, segundo o sindicato nacionalista, “mantenhem-se as açons de protesto até se unificar a distância de segurança em todas as etapas”, além doutras questons como “a vulnerabilidade dos coletivos de risco”, em referência à incorporaçom do professorado e do pessoal nom docente em situaçom de perigo perante um possível contágio e, em último lugar, a necessária “isençom de toda responsabilidade -patrimonial ou mesmo penal- das equipas diretivas e do professorado”.

Para pôr freio a estas medidas, os sindicatos fam um chamado a realizar concentraçons diárias em frente dos centros educativos, de 15 a 20 minutos, para “amossar o rexeitamento ao protocolo” e encorajam o professorado e famílias para “aprovar resoluçons críticas nos claustros e nos Conselhos Escolares”. Finalmente, anunciam a convocatória de duas jornadas de greve nos dias 10 e 16 de setembro”, datas de início da atividade escolar no ensino primário e secundário respetivamente.

AMPAS continuam com as suas reivindicaçons de melhor segurança e mais recursos

A Federaçom Olívica de Maes e Pais de alunos de Vigo e Comarca criticou no seu último comunicado a falta de vontade de negociaçom da Junta da Galiza com a comunidade educativa galega. No relatório denunciam que a volta às aulas “nom se desenvolverá com mais recursos de pessoal docente, nom docente, cuidadores e seguimento para as atividades de carácter complementar, imprescindíveis para a conciliaçom laboral e familiar”.

A respeito do serviço de comedores, que levam gerindo durante mais de 15 anos, indicam que o protocolo “nom prevê mais recursos materiais -barreiras de metacrilato, monitoramento, tempos de quendas ajeitadas, etc.- que fagam possível que todas as crianças que quigerem utilizar este serviço podam fazê-lo”. Em relaçom ao protocolo assinalado, indicam que a Junta deixa nas maos das direçons dos centros e nas AMPAS “toda a responsabilidade da gestom do protocolo, sem nenhum recurso sanitário a maiores para valorizar o estado de saúde das crianças, como: termómetros a distância, enfermagem escolar, etc.”.

FOANPAS

À guisa de conclusom, fam um chamado para que esta situaçom “nom seja um salve-se quem puder, garantindo a igualdade de oportunidades e a convivência para todas e todos como fai a educaçom pública”.