Cerceda e a comarca de Ordes, enfrentam-se, de novo, a converter-se num grande vertedoiro. Neste concelho, atualmente, localiza-se o vertedoiro da Areosa (SOGAMA) e GESUGA empresa de tratamento de reses mortas. Agora, esta última pretende fazer umha ampliaçom que volve a pôr em aínda maior risco a saúde das pessoas que vivem na comarca.

No pleno do 28 de maio do Concelho de Cerceda aprovou-se a modificaçom de uso do solo de 10.5 hectáreas en Areosa (Queixas) deixando de ser solo rústico e convertendo-se em solo urbanizável.

Esta modificaçom foi promovida por GESUGA para umha grande ampliaçom. GESUGA é umha empresa privada que se dedica à recolhida de animais mortos para a sua posterior transformaçom e com esta ampliaçom esta planta importará reses mortas doutros lugares para queimar na comarca. Esta atividade altamente contaminante para o ar e que produz ademais cheiros insuportáveis estende-se pondo em risco a saúde das habitantes de Cerceda e da comarca. Isto por nom falar da possibilidade de transmissom de enfermidades ao trazer reses desde tam longe, e da quantidade de transporte caríssimo e contaminante que se precisa para mover reses mortas tantos quilómetros.

Em palavras de Alberte Sánchez concelheiro do BNG em Cerceda há duas questons fundamentais, por umha banda, o beneplácito do concelho em dar-lhe para diante a umha modicaçom do uso do solo que serve aos interesses lucrativos dumha empresa privada e, por outra, o grande perigo ambiental que a atividade supom.

Assim, Alberte conta para o Galiza Livre “que a empresa gere atualmente a totalidade do tratamento de animais mortos de Galiza, uns 2500kg ó día, e que a isto sumaria-se-lhe o tratamento das reses mortas de Astúrias, Cantábria, León e Norte de Portugal”. Tendo em conta a maior prepoderância dumha atividade coma a gadaria nestas zonas, isto na prática supom que em Cerceda se “tratará praticamente o 100% dos resíduos animais do Estado Espanhol” o que a todos os efeitos considera “un disparate”.

O tratamento de animais mortos é umha atividade “altamente nociva para a vizinhança” e assinala que há “umha resposta negativa a nível comarcal” que se está organiçando para fazer umha campanha informativa e apresentar alegaçons para paralisar este projeto.