Reproducimos o comunicado da associaçom LIMISI pola diversidade funcional na Límia.
A sexta-feira passada a Junta de Galiza informou num comunicado que os centros ocupacionais deveriam permanecer fechados até o 1 de setembro. Isto empece a associaçons sem ânimo de lucro coma LIMISI oferecer aos seus utentes nem sequer intervençons individuais. No entanto todas as galegas e galegos começárom pouco a pouco o desconfinamento, as pessoas com diversidade funcional vem-se obrigadas a ficar nas suas casas.
Enquanto Galiza desescala, a discapacidade continua confinada
Desde que começou a fase 0, o presidente da Junta de Galiza vem-lhe solicitando ao Governo central avances e flexibilidade na desescalada no nosso país. Nom assim cos serviços sociais. Centros ocupacionais, centros de dia e escolas infantis de Galiza teremos que permanecer fechados até o 1 de setembro enquanto noutras comunidades autónomas sim vam retomando o seu trabalho. Seis meses sem terapias e intervençons som anos de retrocessos nas pessoas com discapacidade intelectual ao tempo que às suas famílias se lles empece voltar às suas vidas normais e poder conciliar. Ademais, o confinamento prolongado pode gerar conflitos e tensons nestas famílias.
Terraças e praias ateigadas, enquanto se discrimina as pessoas com diversidade funcional. Unha vez mais, prima o interesse pola economia e nom pola saúde de todas e todos.
O rural sempre sai perdendo
O maior agrávio é que as empresas privadas que oferecem terapias si estám exercendo já o seu trabalho. Na comarca da Límia, LIMISI é o único centro ocupacional e gabinete educativo reabilitador, isto pom de manifesto que todas as nossas famílias estariam obrigadas a fazer uns 100 quilómetros ida e volta ata a cidade se quigessem receber terapias individuais. Unha vez mais, perde a gente das aldeias e perde a gente com menos recursos.
Saúde e bem-estar sem discriminaçons
As terapias individuais, com todas as medidas de prevençom, seguridade e higiene nom som um risco. Assim o entende a Junta de Galiza ao permitir-lhes aos centros privados oferecer os seus serviços. LIMISI nasceu em Ginzo de Límia em 2002 e desde entom oferecemos serviços e terapias a pessoas que doutro jeito nom poderiam beneficiar-se. Manifestamos o descontento de utentes e das suas famílias e seguimos firmes no princípio de inclusom e pola igualdade de direitos de todas as pessoas.