Entrevistamos a Agustín, um trabalhador que leva ano e meio subido numa mota de Just Eat para levar comida à porta das casas. Uma profissom que, durante a crise da Covid19, foi de grande importância para muitas pessoas que nom podiam fazer compras na rua. É o caso, por exemplo, daquelas de elevada idade ou pertença a grupos de risco.

Como fôrom esses dias de confinamento para pessoas com tu que trabalhastes entregando comida a domicílio?

Fôrom dias raros porque ver a rua baleira, como estava, surpreende a todo o mundo. Depois estava com a incerteza de saber quando ia rematar isto. Neste contexto, o chefe perguntou-nos quem de nós queria trabalhar e eu, como vivo só, tinha uma menor preocupaçom por contagiar aos meus familiares e achegados, por isso decidim continuar com o trabalho.

Nestes tempos, o vosso trabalho é de risco já que tendes que estar em contato com muitas pessoas. Neste sentido, a empresa deu-vos o material de segurança necessário para repartirdes a comida numas condiçons dignas?

A minha empresa, desde o primeiro dia, deu-nos máscara, luvas e gel que ia repondo cada dia. Nesse aspecto figemo-lo bem, sim.

Motas de Just Eat

Que outros aspectos mudarom nas vossas condiçons de trabalho nesta época?

Por exemplo, uma cousa que também se fijo e que penso que está bem foi entregar os pedidos na porta, sem contato. Se há elevador na vivenda metemos a comida ai e já nom temos que ter contato com o cliente. Este tipo de cousas parecem-me bem e já os próprios clientes facilitam este procedimento, aguardando a que deixa-se o pedido para poder abrir a porta.

Mudou o tipo de cliente habitual durante o tempo de confinamento? Que diferenças salientarias?

Mudou muito o tipo de gente que pede comida. Uma porque os estudantes marchárom e antes eram os que mais pediam e agora podes ver que a maioria de gente que pede é mais velha, talvez que vive sozinha. Ademais, baixárom muito os pedidos durante este período.

Queres dizer algo mais, mandar alguma mensagem para as pessoas que nos estám a ler?

Mando ânimo a todo o mundo, especialmente a quem o está a passar mal, e a ver se saímos desta!