O 2020 é o ano em que quase todas as competiçons desportivas se vírom seriamente comprometidas pola pandemia do COVID-19, mas semelha que as regatas de trainheiras apenas se verám afetadas. Logo de que o calendário de bateis se vira bruscamente interrompido polo surto, e que as competiçons de trainheirinhas fossem canceladas na sua totalidade, há esperanças de que a modalidade rainha do remo em banco fixo poda sair indene por enquanto está previsto que se podam disputar as regatas estivais como qualquer outro ano, embora baixo um estrito protocolo sanitário.

Esta é a conclusom à que se pode chegar logo de que na manhá do sábado se celebrasse a última assembleia ordinária da Associaçom de Clubes de Trainheiras (ACT) onde, além de aprovarem-se as contas para este ano, também se estabeleceu o calendário da competiçom que deve disputar-se este verao. Na reuniom também se aprovou um protocolo de atuaçom contra o coronavírus para proteger os desportistas. Neste ponto há que destacar que durante a última semana de maio, todos os desportistas que estám inscritos na liga fôrom sometidos aos pertinentes testes serológicos para conhecer a situaçom sanitária.

O calendário habitual

Os clubes sócios da liga acordárom um calendário com 18 provas pontuáveis que, se a situaçom sanitária o permite, começará no primeiro fim de semana de julho na Corunha e rematará o 20 de setembro nas águas do rio Nerviom. Pola sua vez, a competiçom feminina, que nom conta com participaçom de nenhuma equipa galega, contará com 12 regatas, iniciando-se também nas águas corunhesas e finalizando, como vem sendo habitual, na bandeira de Zarautz.

Os seareiros galegos poderám disfrutar das quatro regatas que estavam previstas para as águas galegas: duas na praia de Riazor, os dias 4 e 5 de julho, e as organizadas polos dous clubes galegos pertencentes à liga, os dias 29 e 30 de agosto nos peiraus de Ares e Cabo da Cruz respetivamente.

Mais representaçom galega

Galiza volve ter dous representantes na máxima categoria, Cabo da Cruz e Ares, logo de que na temporada 2019 o clube do Barbança fosse o único barco galego. Estas duas equipas serám as únicas tripulaçons que desafiem a hegemonia de Euskal Herria, pois as demais embarcaçons participantes som bascas na íntegra, quatro guipuscoanas e outras seis biscainhas.

As trainheiras galegas deverám fazer fronte a equipas profissionais e semiprofissionais além da desvantagem habitual de terem que fazer longos deslocamentos cada fim de semana porquanto 14 da 18 regatas se disputam em águas bascas. Mas as condiçons extraordinárias desta temporada, onde os remeiros tivérom que adestrar individualmente e confinados durante três meses, pode trazer surpresas.