Umha vez mais as mestras e educadoras do primeiro ciclo de Educaçom Infantil sentimo-nos ignoradas. Desde que as nossas escolas fecharam as portas o 16 de Março nada sabemos ao respeito.
Existem, ou estám a elaborar protocolos de actuaçom específicos ou supom-se que teremos que ir improvisando sobre a marcha? Estám a pór em risco a saúde das crianças, das trabalhadoras e das familias porque non há que esquecer que as nenas e nenos som tambén portadoras e transmissoras do COVID-19.
Quero pensar que as autoridades encarregadas da alaboraçom destes protocolos de intervençom som conhecedoras das particularidades das nenas e nenos de 0 a 3 anos. Como se supom que vam guardar a distáncia de seguridade? É imposivel imaginar crianças destas idades mantendo a distancia de 2 metros. As máis pequenas nom andan e as maiores depois de 2 meses de confinanmento o primeiro que vam fazer é abraçar-se, tocar-se e interagir entre elas.
Non podemos mudar unha faldra a 2 metros ou dar um biberom… todo isto é um absurdo!
Há que ter em conta também que temos que começar com um período de adaptaçom similar ao que fazemos ao princípio de curso. Como se supom que imos tranquilizar umha nena ou neno que está a chorar?
Sei que todos som interrogantes, mas sabedes quê? Como profissionais estamos preocupadas. Porque sabemos que a improvisaçom nestes casos pode supor um grave perigo para a saúde.
Umha vez mais fica claro o que somos para a classe política: máquinas de mudar faldras e dar biberons, assim no-lo fam saber quando falam de garantir que as crianças de 0 a 6 anos podam acudir aos centros se a mae e o pai tenhem de trabalhar. Umha vez mais reduzidas ao trabalho assistencial.