Começamos esta pequena “secçom” com um género com umas raízes nom moi claras mas que acadou o seu maior êxito comercial e de difusom nos Estados Unidos de América. Estou falando do rap e semelha que as suas origens seriam africanas, mas existem formas de expressar-se em certa maneira semelhantes em moitas latitudes: na Galiza temos a regueifa, em Euskal Herria a Bertsolaritza. O rap esteve habitualmente ligado a atitudes revolucionárias ou combativas, ainda que ao escuitar certas letras de alguns raps destes tempos um pergunta-se se será o mesmo género, em palavras de Nega, de los Chikos del Maíz: “escribir un tema sobre bambas es tener problemas graves; de identidad de valores, de autoestima plana”.
Na Galiza há um tempo que o rap forma parte da nossa cultura, sobre todo nas zonas periféricas urbanas, ainda que nom se pode dizer que seja um género maioritário. Temos vários exemplos de grupos consagrados como som Dios Ke Te Krew, Fluzo, Malándromeda, Rebeliom do Inframundo… Mas hoje vou-vos falar um pouco de Ezetaerre, iniciais de El Zulo Rojo, que era como lhe chamavam ao seu piso da universidade estes moços bolcheviques. Cada um duma parte da Galiza juntaram-se na universidade e começarom a rapear, com um rap político comunista ao estilo dos valencianos Los Chikos del Maíz. Na sua primeira maqueta já apontavam maneiras e há coisa de um ano ou dois, faziam vibrar a Capitol junto com as madrilenas IRA. Contam já com vários discos e com letras e instrumentais mui boas. Também a sua técnica segue melhorando e nota-se que estudaram Comunicaçom Audiovisual pois a posta em cena e os videoclips estḿ mui cuidados. Vai aqui um exemplo. Dai-lhe umha escuita e a dançar!