Umha dúzia de coletivos lançam a campanha “Nem RISGA, nem Ingreso Mínimo Vital. RENDA BÁSICA JA!” para exigir este direito como resposta à emergencia sociosanitária. Consideram necessário rachar com as políticas atuais, que qualificam de ineficazes e insuficientes para frear a pegada da pobreza.

Texto da campanha:

Confinadas e empobrecidas estamos por mor dum vírus. A muitas galegas esta crise pilhou-nas nuas, orfas de protecçom. Por isso o futuro se enxerga complicado, em forma de despedimentos, ERTEs, precariedade, despejos, mortes…

Há uns meses coletivos e associaçons do país reclamávamos fazer da “RISGA UM VERDADEIRO DEREITO” para nos proteger da pegada do empobrecimento. Agora, à vista da continuidade das ineficazes e miserentas políticas sociais e da crise provocada polo coronavírus, exigimos RENDA BÁSICA, JÁ!

Mália os anúncios de medidas por parte do governo central, polo momento nom há Ingresso Mínimo Vital e desconhecemos o detalhe da sua cobertura. Mas do que imos sabendo semelha que vai beber das mesmas fontes que as políticas de rendas mínimas.

Cumpre implantar umha RENDA BÁSICA e desbotar medidas como a RISGA que com umhas quantias miserentas, com umha taxa de cobertura da populaçom empobrecida ínfima e com um nível altíssimo de burocracia, que se traduz em obstáculos e atrasos, nom serve para cobrir necessidades básicas. A RISGA nom serve para erradicar a pobreza, nem antes da crise do COVID19, nem muito menos cara o futuro que entrevemos. Mais bem oferece gerir a miséria, ao igual que as medidas que proponhem.

Exigimos superar as políticas sociais vigentes e apostar dumha vez por direitos fortes que estejam dotados do pessoal e dos recursos necessários. Há uns meses Philip Alston, relator sobre extrema pobreza e dereitos humanos da ONU, visitou o Estado Espanhol e denunciou a lameira burocrática para aceder a umha prestaçom.

Por isto, urgem medidas transformadoras como a Renda Básica que permitam umhas mínimas condiçons materiais para garantir umha vida digna, desde as cales conquistar coletivamente outros direitos.

A vida digna como direito nom se negocia nem pode aguardar!

Galiza, abril 2020

Assinam: Foro Galego de Inmigración, Oficina Dereitos Sociais de Coia, Colectivos pola Renda Básica Universal de Compostela, Betanzos e A Coruña, Boa Vida, SOS Racismo Galicia, ONGD Viraventos, Colexio de Educadoras e Educadores Sociais de Galicia, Coordinación Baladre contra a precariedade, o empobrecemento e a exclusión social, Coordinadora de Crentes Galeg@s, Asociación Fuco Buxán, Vangarda Obreira da Coruña.