A organizaçom independentista vem de formular a sua análise sobre o estado de emergência que vive a Galiza e o conjunto do mundo, que se soma às valoraçons realizadas nestas duas semanas nas suas redes sociais. O independentismo político vem insistindo em que a actual conjuntura ganha gravidade pola falta de capacidade decisória da Galiza sobre o seu próprio território, por um plano sistemático de desmantelamento do sector público, e polo recurso à retórica nacionalista espanhola por parte do poder. Causa Galiza também chamou a atençom nos últimos dias sobre os casos muito frequentes de abuso policial ao abeiro do estado de alerta, reforçados por vezes por um ambiente social proclive à delaçom e o autoritarismo.
Há três dias, a organizaçom fijo o seu próprio contributo analítico, editando um video em que aborda a crise na que estamos mergulhadas dumha perspectiva nitidamente independentista.
Neste contexto, Causa Galiza afirma que trás o estado de alerta irá-se inaugurar umha “nova normalidade”, possivelmente caracterizada pola “ofensiva contra os direitos”, particularmente os laborais e os cívicos e políticos. Com esta perspectiva, a organizaçom desenha umha iniciativa que quer “pôr em valor a capacidade de auto-organizaçom da naçom e activar os mecanismos que permitam identificar e dar resposta” às novas necessidades. O inovador desta proposta reside em que nom pom as suas esperanças na acçom institucional (ainda que se reconheça parte da sua virtualidade), senom que pom o acento na capacidade do povo organizado para tomar as rendas do combate à crise.
Causa Galiza aposta na criaçom dumha Rede Galega de Apoio Social e Económico à margem das instituiçons, activada com a só vontade de identificar as principais necessidades da populaçom, para logo dar resposta desde a base. Do ponto de vista político, a organizaçom propom “reforçar fórmulas de auto-organizaçom, protagonismo e empoderamento populares e toma de consciência.”
Partindo da passividade da Junta na hora de organizar umha rede de agentes sociais e políticos galegos, Causa Galiza entende que é viável e operativo activar umha Rede que incluir todo o mundo associativo. De se pôr em andamento, esta teria ente os seus principais objectivos “promover a distribuiçom do material sanitário preciso”, e, sócio-economicamente, “formular propostas paliativas nos sectores mais vulneráveis”. Ambas linhas levariam-se adiante numha mesa de coordenaçom, encarregada de aplicar “medidas colaborativas que contribuam para a capacidade de resposta.”
Para além de lançar esta dinámica, a Mesa procuraria também estabelecer “cauces para o debate técnico especializado”, e realizar um seguimento da acçom institucional.”
Podes descarregar o documento na íntegra aqui.