No começo do século XIX, um agente mercenário do imperialismo inglês é enviado para a ilha caribenha de Queimada, colônia portuguesa. A sua missom era articular uma revolta de escravos, com uma conspiraçom dos latifundiários locais em prol da independência, para assim melhorar o comércio de açúcar britânico, dispensando a intermediaçom dos portugueses. Ao chegar, fica ciente de que a revolta foi sufocada e assiste â execuçom de seu líder. Na iminência de abortar a missom, vê a possibilidade de formar uma nova liderança, para iniciar outra revolta da populaçom escrava, que levará o país à independência. Anos mais tarde, ele é reenviado, pela companhia britânica que explorava o comércio do açúcar na Ilha, para conter uma rebeliom dos trabalhadores “livres” das plantaçons de cana.
O filme, ambientado na fictícia Queimada, é uma metáfora sobre colonialismo e imperialismo, dos processos de “independência” das colônias do Caribe e outras iberoamericanas; há alusons às revoltas de escravos do Haiti e Jamaica no século XIX, bem como ao processo de expulsão de camponeses, pelo incêndio de florestas, plantaçons e vilarejos, que eram promovidas na época, no final dos 1960, em pleno século XX, com o uso de napalm pelos americanos, para combater a guerrilha no Vietnam. O nome do personagem principal é uma referência ao flibusteiro William Walker, um aventureiro americano que se tornou, em 1856, “presidente” da Nicarágua.
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