(Imagem: @12_empe) Aos poucos, o conhecimento da Operaçom Jaro vai ultrapassando os círculos mais directamente atingidos pola repressom e começa a atingir novos sectores da sociedade galega. Nas últimas semanas, começárom a anunciar-se acçons solidárias de distinta focagem em vários pontos do território; do mesmo modo, movimentos sociais e forças da esquerda institucional manifestárom-se publicamente contra o que consideram um “atropelo às liberdades.”

Música contra a repressom

A dia de hoje, som dous os concertos programados para dar conta da ameaça que enfrentam doze militantes galegos e galegas, que sentarám no banco dos da Audiência Nacional com acusaçons que somam 102 anos de prisom. O sábado 28, no Liceu Mutante de Ponte Vedra, Rabela, O Flow do Toxo e Tecor Societário ocuparám o cenário em defesa dos direitos civis; a recadaçom das entradas, como é norma nestes casos, irá destinada a sufragar os gastos da campanha e os custos derivados do juízo.

Em 4 de abril também será o grupo O Flow do Toxo o que actue num novo concerto solidário, desta volta em Mos, na Sala Rebulhom e acompanhado de D’Esmorga, e os históricos Skárnio. A volta aos cenários deste grupo clássico da música de denúncia independentista está a provocar grande expectaçom nas redes sociais.

Skárnio, de volta na solidariedade com encausadas da Operaçom Jaro.
Imagem: waskergz.blogspot.com

Desporto de base toma partido

O mundo do desporto também deu um passo adiante em defesa dos direitos e das liberdades. Som várias as actividades programadas por entidades desportivas e de lazer no começo desta primavera. Os eventos iniciam-se no 21 de março com umha jornada de futebol gaélico em Compostela, e prosseguem com um roteiro ao Courel no dia 4 de abril, que se aproveitará também para homenagear as revoltas agrárias dos Guímaros. A partir do mês de maio, será o turno de corridas de relevos em várias localidades, seguidas por um campionato de futebol em Vigo.

Política e movimentos sociais fam ouvir a sua voz

Há duas semanas, umha delegaçom das militantes encausads reuniu-se com a Marcha Mundial das Mulheres em Ourense. O movimento feminista foi informado dos detalhes da operaçom judicial em andamento, e pediu implicaçom nos labores de socializaçom do caso. A Marcha comprometeu-se a tirar um comunicado de solidariedade, a apoiar a causa nas redes sociais, e a dar ajuda logística nas comarcas para a organizaçom de palestras e assembleias.

Também chegárom gestos solidários da esquerda institucional: o secretário de organizaçom de EU, Rubén Pérez Correa, denunciou publicamente o “delírio” que supunham as penas da Operaçom Jaro, trás reunir-se com umha delegaçom dos encausados. Semelhante ponto de vista mostrou o sindicato CCOO. Ainda, propostas de apoio prático ficam à espera de serem debatidas nos órgaos de direcçom.

No mundo nacionalista, e secundando a posiçom que o BNG difundira nas suas redes sociais, o partido UPG também fijo pública a sua adesom às encausadas, e incluiu nas resoluçons do seu último Congresso a sua rotunda oposiçom à “criminalizaçom do nacionalismo”.

Dúzias de apoios

Segundo podemos ler no blogue oficial da campanha, os apoios do tecido associativo galego vam-se ampliando cada semana, e som várias dúzias de partidos, colectivos, grupos musicais, entidades desportivas…as que fixérom pública a sua implicaçom, em maior ou menor grao, nas tarefas da campanha. Estas concretizam-se numha rede de assembleias comarcais que funcionam autonomamente em distintas localidades. Nos vindouros 14 e 28 de março, os centros sociais corunheses A Comuna e o Ateneu Libertário Xosé Tarrio celebrarám senlhas assembleias abertas.