Milhares de pessoas assistirom à manifestaçom convocada pola Plataforma SOS Sanidade Pública contra os curtes derivados da reforma da Lei Galega de Saúde aprovada unicamente polo Partido Popular que, segundo o porta-voz da Plataforma, Manuel Martín: “pretende transformar o sistema sanitário numha oportunidade de negócio para as empresas multinacionais e os fundos de investimento que pugérom os seus olhos na Sanidade Pública Galega deteriorando-a, desmantelando-a e privatizando-a”.
A manifestaçom saiu às 12 horas da Alameda com as palavras de ordem: “nom somos números, somos pessoas”, “Feijoo escuita, o povo está em luita”, “Feijoo atende a sanidade nom se vende, aqui está o povo que a defende”.
Multitudexa na Alameda en defensa da #SanidadePublica e o berro colectivo e de vitoria de #VerinNonSePecha pic.twitter.com/0qtHtSOeSr
— Galiza Contrainfo 🔥 (@gzcontrainfo) February 9, 2020
O percurso acabou na Praça da Quintá com a leitura do manifesto da mao do dramaturgo Quico Cadaval, quem assinalou: “os recortes de pessoal, orçamentos e equipamento nos Centros de Saúde fijo com que se perdesse qualidade e capacidade resolutiva, enquanto a populaçom doente deve esperar dias ou semanas para ser atendida nos mesmos”. Também houvo momentos para lembrar a luita contra o feche da sala de partos de Verim e o deterioro dos serviços de saúde no rural:
Suprimirom-se áreas Sanitárias e estám-se a desmantelar os hospitais comarcais, nos quais se continuam a fechar serviços para além da carência de profissionais habitual, situaçom que está afastando à populaçom rural da atençom hospitalar e incrementando a desigualdade, em detrimento de áreas mais pobres, envelhecidas e com problemas de comunicaçons.
Quico Cadaval, manifesto SOS Sanidade Pública.
Finalmente o ator e diretor denunciou o estado lamentável das listagens de aguarda que “continuam a amontoar a milhares de doentes pendentes de consulta, provas de diagnose e cirurgia”, servindo de justificaçom para “enviar a milhares de pacientes a hospitais privados concertados”.
O encerramento do ato contou com as intervençons das poetas Lucia Aldao e Maria Lado; junto a Aurora Sola, ativista da Plataforma pola Defesa da Sanidade Pública de Monterrei.
A seguir, a crónica audiovisual dos nossos parceiros: Galiza Contrainfo: