Ausência de linhas eletrificadas, desaproveitamento de vias em desuso, preços abusivos que nom param de subir, feche de estaçons continuado. Som algumhas das formas em que o nosso país sofre a marginaçom e o desprezo por parte do Estado Espanhol.

Todo isto dificulta a comunicaçom por parte das estudantes , tanto internamente como cara o resto da península, em muitos casos relacionado coas bolsas insuficientes que percebemos, isto limita-nos a umha situaçom de marginalidade , nom podendo voltar para a casa.

A RENFE pouco lhe importa se as estudantes galegas podem assumir as taxas que impom ou se as que vivemos no rural temos dificuldades para ver as nossas famílias.

Enquanto nós somos as principais prejudicadas, tanto o PSOE como PP olham passivamente desde as intituiçons a nossa situaçom de precariedade.

A comezos deste ano a mocidade galega encontramonos com umha nova, onde se anunciavam novas subas dum 7% dos trajectos de RENFE ao longo do país.

A suba dos comboios que se circunscrevem ao serviço da alta velocidade que une A Corunha,Compostela e Ourense será ainda maior a pesares de que a sua tarifa já tem um prezo inadmisivel para os nossos petos. O preço deste bilhete rondava os 24 euros e com ida e volta 19,15.

Trata-se da primeira suba dos preços desde 2013 que experimentariam umha suba do 1,85%.

Renfe decidiu manter os preços aos cercanias que no conjunto do Estado Espanhol representam o 80% dos trajetos, agás na Galiza onde este tipo de serviços apenas existe e simplesmente afectarám positivamente a umha linha como é a da zona Ártabra que tem umhas infraestruturas do século XIX.

Em 2017 Galiza ficou fora dos investimentos anunciados por Fomento para as renovaçons ferroviárias, assim acrescentando a marginalidade que sofremos a respeito do resto do Estado Espanhol.

Relativo à situaçom da rota FEVE que une a franja ártabra com Astúrias. Esta linha nom está nem eletrificada nem desdobrada e nom tem nengum tipo de investimento, polo que deixa de ser competitiva.

Para pormo-nos em contexto , o trajeto de Corunha a Ferrol tarda 2,10 horas e 10 euros, no entanto o trajeto em autocarro som 6 euros e 40 minutos.

Também se produz atualmente umha transformaçom das velhas linhas de Media Distância por construir umha via sob os velhos traçados para implantar comboios sucedâneos ao AVE que nom param na maioria das estaçons e tenhem os preços igual de altos que os do AVE.

A consequência disto, numerosas estaçons vírom-se condenadas ao feche. 47 estaçons fechárom as suas portas nos últimos anos. Um 30% das estaçons de comboios de todo o nosso país.

Devemos apostar por umha melhora da conexom , desde o rural cara os nossos serviços como deve ser a conexom como existe noutras partes do estado cos aeroportos, hospitais, polígonos industriais , já que a ausência destas conexons produz a deslocalizaçom de empresas e por tanto de gente da zona rural, pola ausência de serviços públicos e básicos como a sanidade, educaçom…

Umha melhora das nossas conexons é umha melhora do comércio e polo tanto do nosso sector produtivo, ainda que ao Estado Espanhol nom lhe interesse , já que temos um oco dentro das zonas onde o grande capital estrangeiro vem a expoliar os nossos recursos, sem nos ter poder para transforma-los e polo tanto produzir riqueça na nossa terra.

Também cave resenhar as poucas facilidades que tem RENFE para as pessoas com algum tipo de diversidade funcional, na que na maioria de estaçons a sua contorna nom e favorável.

Para pôr-nos em contexto das vantagens do proximidade o viageiro galego paga até um euro mais pola falta de comboios de proximidade que pessoas de Euskal Herria, Astúrias ou Madrid que sim podem dispor de serviços de proximidade.

Um exemplo: alguém que suba ao comboio de Catoira com intençom de chegar a Pontecesures, com um trajeto de 9Km pagara mais do dobre que os 11km que separam Fuenlabrada de Leganés.

Somos muitas as que temos que deslocar-nos para estudar e trabalhar. Fazemos frente a horários escassos e preços exagerados, devido à nossa situaçom de precariedade por umhas bolsas insuficientes e uns trabalhos que nos relegam a ser escravos do século XXI, dificilmente poderemos assumir o gasto de algo tam básico como o trajeto de voltar a casa. Por isto reclamamos preços populares, infraestruturas e tarifas ajustadas para a mocidade.

Organiza-te e luita por umha mocidade com futuro!