A vindoura quinta-feira, o BNG organizará na Eurocámara umha jornada sobre a “Execuçom dos fundos europeus para o saneamento de água em Galiza”, e eu Seve Salgueiro, participarei nestas jornadas em Bruxelas representando ao BNG de Viveiro, amostrando a nossa preocupaçom polo perigo de perda dos 2,7 milhons destinados ao saneamento de Viveiro, procedentes dos Fundos FEDER Galiza 2014-2020 devido à sua falta de execuçom em prazo; e denunciado os reiterados vertidos na nossa ria incumprindo a normativa europeia sobre águas residuais.
O incumprimento no nosso Concelho dos objetivos da Diretiva Marco da Água a das Diretivas europeias sobre tratamento de águas residuais urbanas, levou a UE a denunciar ao estado Espanhol ante o Tribunal de Justiça em 2010. Isto motivou que o governo de Feijoo anunciara um investimento de 5 milhons de euros para a melhora do saneamento em Viveiro, reduzidos sem vergonha nem explicaçons a 3 milhons em Setembro de 2016. Daquela, Xunta e Concelho assinam o convénio “Melhora dos sistemas de saneamento e depuraçom da Ria de Viveiro”, que se previa executar em três anos. A atuaçom estaria cofinanciada num 80% pola UE dentro do “Programa FEDER Galiza 2014-2020”, fundos que hoje estám em perigo de perder-se.
O convénio indica que o Concelho tem que dispor dos terreios e permissons necessárias para a execuçom, e o governo municipal foi incapaz de lográ-lo 2 anos e meio depois: falta de entendimento com Augas de Galicia, travas de Costas do Estado… fôrom as razons expostas polo governo municipal. Motivos que amostrárom algo mais de claridade trás a pergunta no Parlamento Galego da deputada do BNG, Olalla Rodil, em que o Diretor de Augas de Galicia di nom dispor de autorizaçom de Costas ata que se retire o emissário roto, trâmite que deve gerir o Concelho.
O grave prejuízo ambiental e económico que as diferentes administraçons estám causando a Viveiro e à vizinhança (por outro lado, pagando cânone de saneamento), deveriam ser motivo de explicaçons sem rodeios. Volver sentar na mesma mesa aos assinantes do Convénio e responder-lhe à vizinhança sem passar-se a pelota: quem tem a culpa do atraso? quando vam executar as obras? Que passa se caduca o financiamento da UE? Vai-se valorar e reparar o dano ambiental e económico de anos de vertidos?
A situaçom do
saneamento de Viveiro exige, sem dúvida, dumha serie de atuaçons
urgentes e resolutivas que detenham a degradaçom que está a sofrer
a nossa ria. O saneamento e a qualidade da água é primordial nom só
pola importância ambiental e na saúde, também para a atividade
pesqueira e marisqueira.
A atividade do BNG neste assunto foi continuo, registando em junho de 2017 umha petiçom de informaçom sobre o estado do convénio assinado por Concelho e Xunta de Galicia, sem obter resposta do Governo Municipal. Ademais de formular questons no Parlamento Galego e Europeu, realizou-se um mural reivindicativo e umha recolhida de sinaturas na que participárom umha trintena de coletivos viveirenses. A minha participaçom nesta semana nas jornadas sobre a água no Parlamento Europeu, junto com a eurodeputada polo BNG, Ana Miranda, será umha nova oportunidade para exigir soluçons, amostrar a nossa preocupaçom (e seguro que da maioria da vizinhança), e deixar bem claro novamente que “A RÍA NOM É UM VERTEDOIRO”.