A chuva nom impediu que neste ano em que se cumpria o centenário da primeira celebraçom do Dia da Pátria as galegas e galegos saíssemos às ruas reivindicar a nossa identidade. Após vários anos de devalar do nacionalismo galego este ano parece marcar umha viragem nesta tendência. Apesar dum contexto geral marcado polo conflicto entre Catalunha e Espanha e a intensa campanha propagandística do nacionalismo espanhol, o nacionalismo galego recupera pulo e parece que há espaço para a consolidaçom dumha alternativa nitidamente independentista e de ruptura.

Um 24 de Julho combativo

Na véspera do Dia Nacional destacou a cadeia humana polas presas convocada por Ceivar. O acto, que entrava já na sua duodécima ediçom, congregou a vários centos de pessoas na Praça da Galiza. Desde aí partiu para o casco histórico Compostelano onde se berrárom consignas reivindicando a liberdade das presas.

Pola sua parte a Mocidade pola Independência, fijo um chamamento a participar numha rondalha polas ruas compostelás. Convocada polas diferentes assembleias locais, a rondalha foi um sucesso, com grande assistência e desenvolta num ambiente animado e combativo. A manifestaçom partiu da Alameda passadas as 20:00 e terminou com a leitura dum manifesto na Praça do Pam e umha actuaçom musical de Dakidarria.

Dia da Pátria independentista

A manifestaçom do independentismo, convocada por Causa Galiza, partiu às 12:30 da Alameda e conseguiu congregar um bom número de independentistas apesar das adversidades climatológicas. A bandeira nacional foi a grande protagonista do acto, com numerosas ensenhas nacionais ondeando ao longo do persurso. De facto a organizaçom lançara umha campanha nos dias prévios para visibilizar e orgulharmo-nos da nossa bandeira. Ao longo da marcha resoárom consignas habituais reivindicando entre outras cousas a independência nacional ou a liberdade das presas.

O acto fechava-se na Praça do Toral com a leitura de mensagens enviadas polas organizaçons irmás bascas e catalás (CUP e Sortu) e o manifesto da própria Causa Galiza. Se fai um ano a organizaçom aproveitava a jornada para anunciar o começo para esse Outono do Processo Trevinca, neste ano anunciava a posta em andamento, a partir de Setembro, de umha segunda fase do processo no qual se abrem as diferentes assembleias locais à participaçom popular

Outras convocatórias

Pola súa parte o nacionalismo institucional celebrava também o Dia da Pátria com umha manifestaçom sob o lema “Galiza, um novo impulso. Soberania, Trabalho, Democracia”. A manifestaçom, que partiu da Alameda sobre as 12:00, congregou, segundo Sermos Galiza, umhas 20.000 pessoas no que qualificam como “umha jornada histórica”. No descurso que fechava o acto na Praça da Quintana a sua líder, Ana Pontón, destacou que “Algo novo está a nascer, algo grande. Começamos umha nova etapa para o nacionalismo com a vontade clara de liderar a Galiza”.