Poucos dias depois de que se retirassem as acusaçons de terrorismo contra a direcçom de Causa Galiza, após quatro anos de montagem policial, o jornal Público confirmou que o imám de Ripoll trabalhava para o CNI (Centro Nacional de Inteligencia) até o dia antes dos atentados das Ramblas e Cambrils. Abdelbaki es-Satty, cerebro do massacre, era informador da inteligência espanhola até a sua morte denantes do momento dos factos.
A suspeita dum ataque consentido ou argalhado por Espanha a poucas semanas do referendo do 1 de Outubro acrescenta-se ainda mais ao saber-se que o CNI escuitava os telefones dos terroristas cinco dias antes dos atentados. Os espions espanhóis escuitárom e anotárom todo na viagem de dous deles, Omar e Younes, a Paris e Bruxelas apenas quatro dias antes de que umha explossom acidental esnaquizasse a Abdelbaki es-Satty e provocasse os atentados improvisados das Ramblas e Cambrils ao dia seguinte.
É mui difícil que o mesmo carro que os agentes espanhóis seguírom até Bruxelas nom fosse detetado transportando explosivos entre Ripoll e Alcanar. O mesmo carro que se empregou para os atentados de Cambrils. Igualmente, nom resulta crível que escuitando os seus telemóveis polo miúdo nom soubessem das intençons sanguentas da suposta célula yihadista. Carlos Enrique Bayo, o jornalista que está a protagonizar as descobertas sobre o caso, está convencido de que, quando menos, o CNI pudo evitar os atentados.
A informaçom sobre os terroristas foi-lhe ocultada aos Mossos d’Esquadra pola polícia espanhola nos messes anteriores ao massacre. Nas 24 horas depois da matança, o CNI apagou a ficha de Abdelbaki es-Satty como informador das suas bases de dados. Algo que só se pode realizar desde a sede central do CNI em Madrid. Pola mesma, o juiz que inciciou o sumário, Hernando Andreu, abriu umha peça separada e secreta sobre as conexons do imám de Ripoll com o CNI que fechou aos três meses sem esplicaçons. No entanto, todos os partidos espanholistas calam.