Quando se cumpre um século da institucionalizaçom do 25 de Julho como dia nacional , o independentismo organizado inicia cedo a campanha socializadora dos nossos direitos colectivos. Causa Galiza anuncia nas suas redes sociais que lança umha distribuiçom masiva da bandeira galega: 10000 ensenhas vam decorar as ruas do país, precisamente nuns tempos nos que o discurso mediático e político espanholista se desdobra com grande virulência, e nos que a censura da policia contra a propaganda de rua continua com multas e sançons administrativas.

Desde mediados do pasado mês, grandes colagens de bandeiras galegas están a aparecer em numerosos pontos do país, nomeadamente nos núcleos urbanos. Com a legenda independencia e os nomes Causa Galiza / Processo Trevinca (em alusom ao processo de activaçom e reflexom em assembleias lançado pola organizaçom nestes anos), no espaço público volvem a recuperar o seu eco as mensagens da militáncia galega, que seguem no seu combate desigual com o monopólio mediático espanhol.

Mais umha vez baixo a sombra da repressom, que no pasado mês levou mais quatro militantes independentistas a prisom, Causa Galiza expujo no seu web a necessidade dumha convocatória nítidamente arredista para o 25 de Julho: ‘à vista do nulo sucesso das tentativas pasadas de alcançar no nosso dia nacional umha convergência de forças por volta de parámetros ruturistas e independentistas’, a organizaçom anunciou convocatoria própria de manifestaçom, que se completará com umha romaria popular no Parque Xixom. ‘A necessidade de consolidar um projeto político independentista forte e atualizar a sua estratégia, a denuncia da excecionalidade repressiva e a continuidade do Processo Trevinca serán algum dos parámetros sobre os que pivotará a jornada de luita.’

Solidariedade e mocidade, protagonistas do 24 de Julho

As maos dadas contra a excepcionalidade penal e judiciária espanhola, e o decisivo protagonismo juvenil, som ingredientes que acompanham a noitinha do 24 de Julho desde meados da década de 90. Já 1995, a organizaçom AMI inaugurara a ‘Rondalha da Mocidade com a Bandeira’, e desde 2006, o Ceivar convoca umha cadeia humana para visibilizar a situaçom e luita de presos e presas. O organismo anti-repressivo anunciou já a saída da cadeia deste ano às 18,30 da Praça da Galiza.

Quase um quarto de século depois, a entidade Mocidade pola Independência convoca umha manifestaçom juvenil que partirá da Alameda às 8 do serao, e que concluirá com umha sessom musical a cárrego de Dakidarria. MpI apresentou os eixos da Jornada no passado dia 29, no Jantar pola República que comemora o ensaio independentista de 1931. Por seu turno, a organizaçom juvenil Briga continua mais um ano com a sua ‘Jornada de Rebeliom Juvenil’ no Parque de Belvis.