Ao fio das detençons acontecidas durante o dia de ontem no nosso País, desde Galiza Nova queremos amostrar a nosa solidariedade e o nosso rejeitamento à campanha política e mediática de criminalizaçom que se está a desenvolver nas últimas horas. Expressamos também a nossa mais funda preocupaçom pola vulneraçom de direitos que estariam a sofrer as pessoas detidas com a aplicaçom da injusta legislaçom antiterrorista espanhola, que visa criminalizar o movimento independentista galego.
O direito à intimidade e à presunçom de inocência deve ser respeitado -e garantido- em todas as ocasións. E mais naqueles casos, como este, onde os factos adquirem especial relevância mediática e som empregues, en nom poucas ocasions, com um marcado e claro objetivo político. Neste senso, exigimos -como noutras ocasions- o cumprimento dos direitos humanos.
Como parte do movimento soberanista galego devemos alertar da clara indefensom em que se encontram arestora as quatro pessoas arrestadas, por ser-lhes aplicada a denominada Lei antiterrorista. Este é um marco jurídico excepcional que, como confirmam os sucessivos informes elaborados polo Comité europeu para a prevençom da tortura e outras instituiçons internacionais como as Naçons Unidas, supom unha vulneraçom dos direitos da pessoa detida. Assim é que amostramos o nosso rejeitamento e demandamos a derrogaçom deste entramado jurídico-normativo em aras de garantir o direito á lexítima defensa, o direito á tutela efectiva e ás devidas garantias processais.
Hoje segunda-feira às 20:30h há convocadas as seguintes concentraçons en solidariedade com as detidas:
A Corunha: no Obelisco
Burela: na praça do Concelho
Compostela: na praça do Pam (Cervantes)
Lugo: na praça Maior.
Ourense: na praça do Ferro.
Pontevedra: na praça da Peregrina.
Vigo: no MARCO