O já famoso “bilinguismo harmônico” que está provocar a desapariçom do galego teve um ideólogo e esse foi Manuel Regueiro.

Falece quem fora o Diretor Geral de Política Linguística durante os primeiros governos da Junta de Manuel Fraga, ao largo dum período de 12 anos (1989-2000). Esta personagem foi a responsável do desgraçadamente conhecido conceito “bilinguismo harmónico” que apostava por umha convivência entre o espanhol e o galego, e confiava à liberdade individual a escolha de utilizaçom da língua, sem ter em consideraçom o contexto social e histórico, e à existência de umha língua de prestigio fronte a outra subalterna. O falecido também negava a existência de diglosia na sociedade galega de finais do século passado. Esta postura do máximo responsável do governo da Junta em matéria linguística foi terrível para a evoluçom do uso do galego nas décadas a seguir.

Despois de 30 anos, os resultados deste “bilinguismo harmónico” som bem visíveis e a dia de hoje ficou demostrado que esta estratégia foi um fracasso absoluto à hora de normalizar o galego e conservar o número de falantes. Os entorno urbanos, onde se concentra a maior parte da populaçom galega, som entornos tremendamente hostis para as pessoas galegaofalantes: delegar a supervivência da língua galega à valentia das crianças e adolescentes à hora de manter um jeito de expressar-se que os enfronta contra todo o seu entorno social é um suicídio. Na maioria dos casos, sem umha rede social que reforce o uso do galego, as crianças e adolescentes, e mesmo as pessoas adultas, acabam por ceder e mudam ao espanhol.

O modus operandi do espanholismo linguístico baseasse nas constantes as microagressons, disfarçadas de piadas e burlas, cara as pessoas galegofalantes. Neste contexto nom há “bilinguismo harmónico” que poda existir.

O discurso de Manuel Regueiro, fundamentado na liberdade individual, e que cada quem escolha livremente o idioma no que prefere falar, foi o empregado posteriormente por organizaçons abertamente galegófobas como é o caso de Galicia Bilingue para atacar as tímidas medidas de normalizaçom que existiam no País.

O bilinguismo nom é mais do que a forma mais subtil e insidiosa de rematar com o idioma minorizado em contextos coloniais, polo que a única resposta é o monolinguismo e defender a histórica consigna do nacionalismo galego ‘Na Galiza só em galego’ e que sempre defendeu o independentismo.