A notícia da ruptura entre Anova e Unidos-Podemos é patética. É o resultado dumha morte anunciada. Após serem usados polas forças espanholistas de Izquierda Unida e Podemos na fracassada tentativa de controlar En Marea, após converterem-se no rabo da esquerda espanholista na Galiza, após darem-lhe o voto ao PSOE seguindo ordens de Podemos no Congresso para um orçamento que era humilhante para a Galiza, ANOVA e o seu líder Xosé Manuel Beiras acabárom humilhados por essas mesmas forças que nom respeitam as demandas dos povos.
Nom lhes figérom nem caso, nom lhes figérom nem a mais mínima concesom à hora de elaborarem as listagens para as eleiçons estatais do 28A. Nem em agradecimento por se terem ajoelhado perante essas forças nem pola dívida que mantenhem com ANOVA de lhes ter permitido existir na Galiza, esta esquerda espanholista nom lhes realizou umha só cesom.
A estratégia beirista de lhes abrir o camiho às forças da esquerda espanholista, que practicamente nom existiam na Galiza à altura de 2012 e que foi a que lhes deu o pulo para que agora existam nesse país em 2019, acabou por devorá-los a eles mesmos. É o fracasso dumha estratégia de entrega acrítica ao espanholismo. O espanholismo de esquerda ou de direita nom respeita nem a sua mae.
Fecha o ciclo do beirismo (2012-2019) e abre um novo ciclo (2019-?) que se se trabalhar com inteligência e sem sectarismos há dar num fortalecimento do soberanismo. Ou se organiza umha frente ampla soberanista e autónoma desde a Galiza ou o espanholismo há-os tragar a todos.