MIlheiros de mulheres tomárom as ruas do nosso país este 8 de março. Tránsito colapsado,praças ateigadas, manifestaçons intermináveis, piquetes em diversas tendas e empresas… som algumhas das imagens que nos deixa este día carregado de reivindicaçom e luita. Este ano estivo marcado claramente por um descurso intersectorial e de classe, recuperando assím as origens desta data.
A Corunha
O impacto da greve tivo repercusom em diferentes setores, segundo explica a CIG. Parte das trabalhadoras de ajuda a domicilio somáron-se ao paro, e tendas como Oysho fechárom em Marineda City. O seguimento foi desigual nas tendas do grupo Inditex, mas há que pôr em destaque que o comedor de Zara Logística nom pudo prestar serviço devido a que a maioria das trabalhasoras estava secundando a greve.
Alguns piquetes fôrom escoltados por antidistúrbios da polícia nacional, que lhe pedia às mulheres que nom coacionassem e que nom lhe causassem danos aos vidros.
A Marinha
Como no resto do país, na Marinha houvo assembleias preparatórias do 8M, nas que a participaçom foi muito ampla, destacando a do Valadouro, onde a franja de idade era muito diversa.
No próprio día houvo concentraçons em Viveiro, Foz, Ribadeu, Jove e em Burela, vila na qual também houvo obradoiros e convivio.
Por primeira vez o feminismo da Marinha fizo um reconhecimento público do processo de reflexom coletivo sobre a necessidade de incluir no seu discurso o anti-racismo e às companheiras racializadas. Na concentraçom participárom um amplo grupo de mulheres caboverdianas.
Compostela
Na capital do país a greve deixou-se notar em tendas como Oysho e Desigual, fechadas todo o díi. Também no Centro Comercial As Cancelas, secundárom a greve mais do 60% das trabalhadoras do grupo Inditex, segundo dados da CIG.
Os piquetes começárom às dez da manhá percorrendo a zona do Ensanche, e à vez outro saiu do Centro Comercial As Cancelas.
Sobre as onze e meia da manhá, convocadas por Galegas 8M, centos de mulheres dérom-se cita em diferentes rotondas da cidade e marchárom depois até a praça da Galiza onde se juntárom ao vir de diferentes pontos (Campus Sul, A Galuresa, Sam Caetano e Concheiros) com as miles que já estavam concentradas à sua vez na própria praça. Isto provocou um grande colapso circulatorio durante horas, dado que varios grupos de mulheres ficárom a jantar sentadas na estrada na Praça da Galiza, a Senra, Avenida de Juan Carlos I e Porta Faxeira.
Pola tarde também houvo piquetes pola zona do Ensanche.
Para rematar a jornada, umha manifestaçom de dúzias de milhares de pessoas ateigou a cidade.
Lugo
Na cidade de Lugo começárom de manhá cedo os piquetes da CIG polo centro da cidade para fechar comércios de alimentaçom e roupa.Há que destacar que Lefties (do grupo Inditex) fechou devido a que o total das suas empregadas secundárom a greve, ao igual que umha boa parte da plantilha da empresa de telemarketing “Abante” , um dos maiores empregadores da cidade. O 80% do seu quadro de pessoal som mulheres. Também se deixou notar a greve no julgado, onde vários juízos tivérom que ser suspendidos a causa de que várias magistradas também a secundárom.
Às 12:30 do meio-día houvo umha grande manifestaçom convocada pola CIG.
Para rematar a jornada milheiros de mulheres (10.000 segundo alguns jornais do poder) saírom à rua e secundárom a manifestaçom convocada por galegas 8M, que foi encabeçada pola batukada lucense e mulheres que portavam fachos.
Ourense
Em Ourense o seguimento da greve notou-se especialmente em tendas do grupo Inditex e Desigual, e em empresas como Unitono e Contacnova (centros de chamadas) e em companhias da industria aeronáutica como Coasa, segundo dados recolhidos pola CIG.
A jornada de concentraçons comezava às 11:30, hora na que este mesmo sindicato tinha convocada umha outra diante da Mutua Galega. Às 12:00, convocada já por Galegas 8M, deu começo umha multitudinária concentraçom na Praça Maior, que se alongou várias horas já que muitas mulheres ficárom a jantar ali mesmo.
À noitinha a manifestaçom também tivo muito sucesso, juntando milhares de mulheres de novo nas ruas da cidade.
Vigo: Pam para hoje fame para manhá
A jornada de greve começava de madrugada na cidade olívica. Enquanto a CUT realizava piquetes em empresas como Citroen e Albo, durante os quais algumhas das participantes fôrom identificadas e cacheadas, a CIG fazia-o em Frigolouro e Unísono, onde várias mulheres que íam ir trabalhar decidírom nom fazê-lo a depois de falar com as piqueteiras. Às mulheres que si entravam trabalhar e que usavam como argumento que precisavam do dinheiro o piquete respondia-lhes com um alto e claro:”pam para hoje, fame para manha”.
Já entrada a manhá, umhas 150 mulheres da CIG dirigírom-se ao mercado do Calvário, enquanto no Corte Inglés também se concentravam mulheres na porta com piquete da CUT e “Feministas acesas”.
A manifestaçom da tarde foi a mais numerosa do nosso país, com umhas 150.000 pessoas mobilizadas.
8 de março jornada de luita
O ano passado foi a primeira vez que se fijo Greve Internacional de Mulheres, e nada mudou desde aquela altura. Nom se tomárom medidas concretas para que a situaçom das mulheres mude e podam ter umha vida digna. Ademais de que os nossos direitos estám a ser questionados por umha direita que cada vez mostra mais claramente a sua face mais feroz. “É preciso desmontar a hipocrisia e a falsidade com a que se trata a problemática específica das mulheres, tanto por parte da patronal como por parte do poder político e do sistema, tanto polos governos que aprovárom as reformas laborais e das pensons e nom as derrogárom, como pola direita que continua a atacar frontalmente os nossos direitos mais fundamentais”, afirmava Margarida Corral, secretaria de Mulheres da CIG.