A resoluçom de 12 de fevereiro de 2019 para a concessom de subsídios a entidades sem fins lucrativos para o sector galego de mineraçom reflete um contributo da Xunta de Galiza de 43.761,12 euros para a Cámara Oficial Mineira de Galica. O objetivo declarado do investimento é a criaçom de unidades didáticas sobre mineraçom para crianças.
Para além desta quantidade elevada, temos que acrescentar outros 25.884,11 euros para a publicaçom do livro: “Os áridos: un día na canteira con lagartiño” que faria parte, como segundo número, dumha coleçom cujo primeiro número foi publicado há umha década por parte da Asociación Galega de Áridos.
A descriçom geral dos materiais didáticos indica a finalidade de “achegar umha visom realista do sector da mineraçom, com atividades e conteúdos que ajudem a completar a perspectiva acadêmica que rapazes e raparigas tenhem sobre a mineraçom”.
Oposiçom sindical, ambientalista e das Anpas Galegas
O sindicato maioritário do Ensino, CIG, denunciou a cumplicidade da administraçom com a Cámara Oficial Mineira de Galiza ao “lavar-lhe a cara a um sector que está a causar graves desfeitas ambientais no nosso país, por exemplo em: Touro, San Finx, Monte Neme ou Santa Comba”. Da mesma forma, denuncia o carácter lucrativo do material didático: “nom tem nada de educativo e apenas defende os interesses econômicos dum lóbi empresarial que conculca todo tipo de direitos de proteçom do território”.
A Rede Contraminaación qualifica de “engenharia social” a campanha “Minaría Sostíbel de Galiza” e de criar umha imagem positiva da mineraçom ante os “graves impactos ambientais da mineraçom e a enorme repulsa social” que está a provocar a possível apertura de novas minas por todo o país. Do mesmo modo, denunciam a falta de recursos econômicos para restaurar “focos agravados de contaminaçom” como em “Miramontes, Casalonga e Touro”. Em último lugar, criticam o uso reiterado de recursos públicos para construir umha imagem positiva da mineraçom como os “cartazes de Turismo de Galiza sobre as balsas tóxicas do Monte Neme” ou “os museus mineiros de San Finx ou Fontao, aos que cada ano levam a milhares de crianças” e a “falta de transparência em relaçom aos subsídios percebidos por organizar atividades de divulgaçom”.
A Confederación de Anpas Galegas rejeita sem rodeios que “os sectores mais vulneráveis da nossa sociedade, entre os quais se encontram as crianças e adolescentes, tenham que aturar nos centros de ensino uns audiovisuais perniciosos destinados a educaçom infantil, primária e secundária que semelham ocultar a grave contaminaçom, destruiçom da paisagem e do património”.