O preso independentista galego Roberto Rodríguez Fialhega, mais conhecido como Teto, será trasladado nos próximos días á cadeia de Teixeiro, em territorio galego. Assím o anunciava a primeira hora da manhá, no seu twitter, a associaçom de familiares e amizades dos presos independentistas Que voltem para a casa! “ademais do traslado a Teixeiro também lhe notificárom a progressom de grau, polo que de agora em diante as suas condiçons de vida melhorarám passando a ter oito horas de pátio no canto de quatro” assinala para Galizalivre Cristina, ativista da associaçom. Para além disto, a ativista assinala que o traslado deve ser tomado com prudência, já que ainda há pendentes de resoluçom outras duas petiçons de presos independentistas. Contudo, considera-o umha boa noticia produto do trabalho solidário de muita gente.
Teto leva preso desde dezembro de 2011 e durante todos estes anos passou por diferentes prisons: Estremera, Madrid (a 676km); Villanubla, Valladolid (427km) y finalmente em Dueñas, Palencia onde se encontra na atualidade, a 476km. Passou um longo período em isolamento, completamente só durante meses na cadeia de Villanubla.
A dispersom penitenciária como prática ilegal
A luita contra a dispersom penitenciária além da vulneraçom de outros direitos básicos vem sendo umha das prioridades dos movimentos anti-repressivos que trabalham a solidariedade com presos e presas políticas. A dispersom é umha prática ilegal que se lhe aplica a estas pessoas de maneira sistemática, obrigando às suas famílias e amizades a percorrerem centos de quilómetros para poder compartir 40 minutos a través de um vidro, ou duas horas numha comunicaçom vis-a-vis, “é um castigo engadido à condena do preso”, comenta Cristina e engade, “nom respeitam nem a sua própria lei” . E é que tanto a Constituiçom espanhola, como o Regulamento Penitenciário recolhem o direito da pessoa presa a cumprir a condena o mais perto possível do seu entorno familiar e social. Também o Convénio Europeu de Direitos Humanos assim o assinala, e a própria ONU nas chamadas “Regras Mandela”, que contenhem umha série de pontos nos que se fixa um marco de respeito aos Direitos Humanos, legais e penitenciários das pessoas presas polas diversas legislaçons dos Estados membros.
As reivindicaçons do CPIG
O Coletivo de Presos/as Independentistas Galegos/as, fundado em 2010, realiza desde esse ano um jejum mensal todas as últimas sextas-feiras do mês para reclamar umha série de reivindicaçons entre os que se encontra o fim da dispersom penitenciária, o reconhecimento da sua condiçom de prisioneiros políticos, o re-agrupamento do Coletivo numha prisom galega, a melhora das condiçons de vida nas prisons e o cessamento do regime de reclusom nos centros de menores.
Nas ruas da Galiza, acompanha-nos neste jejum, sexta após sexta, dezenas de solidárias que se concentram em diferentes pontos do país, para apoia-los nas suas reivindicaçons.