O governo socialista subirá durante o presente ano o salário dos agentes da Policia Nacional e da Guarda Civil em mais de 2.000 euros brutos anuais. Os principais sindicatos policiais, assim como o Ministério de Interior que preside um dos símbolo da esquerda progressista espanhola, Fernando Grande Marlaska, figerom público a semana passada o acordo polo que se fai efetivo o incremento salarial que o governo espanhol lhes prometera.

Trata-se por tanto do segundo incremento do que se benificiarám os agentes das forças repressivas depois de que o governo do Partido Popular já lhes subira os salários durante o ano 2018 um total de 2.434 euros. A subida acumulada supera deste jeito os 4.500 euros brutos anuais.

A promessa que adquirira o executivo do PP consistia num acrescentamento progressivo dos salários que se levaria a cabo em três fases, sendo a deste ano a segunda delas. Aguarda-se que logo da terceira fase prevista para o vindouro ano, o incremento alcance umha cifra total superior aos 6.700 euros brutos anuais, o que implica um incremento de 561 euros mensais.

Umha subida fruto do ódio
Após os abusos e excessos policiais que tiverom lugar em Catalunha de jeito indiscriminado durante o referendo do 1O e nas jornadas posteriores, a rejeiçom destes dous corpos pola populaçom catalá acrescentou-se notavelmente. Como resultado, o ambiente que aturarom os profissionais da violência desde entom por umha parte importante da sociedade catalá foi hostil, o que interpretarom coma um desafio. O poder espanhol, baseado tradicionalmente na violência e no ódio, interpreta qualquer resposta popular como umha provocaçom e em pouco tempo a relaçom com a sociedade catalá virou na clássica relaçom populaçom local-forças de ocupaçom.

Com o orgulho ferido, desde os sindicatos policiais e outras organizaçons ultras, surgirom umha série de protestos e mobilizaçons que baixo o pretexto dumha suposta discriminaçom dos policias nacionais e guardas civis a respeito das policias autonómicas, exigiam o que eles denominavam, a equiparaçom laboral. Estas mobilizaçons forom cobertas generosamente polos médios empresariais e os sindicatos aginha conseguirom umhas melhoras laborais inimagináveis para qualquer outro setor. Os corpos armados som o único setor que é apoiado nas suas demandas desde os grandes médios e, ao contrario do que acontece com a classe trabalhadora, as suas demandas forom convenientemente amplificadas.

Questom de prioridades
O governo em minoria do PSOE nom impediu que a medida fosse aprovada e para fazê-lo o executivo recorreu à ferramenta do Decreto Lei. Isto pom de manifesto as suas prioridades. Enquanto o governo socialista sempre encontou alguma escusa para nom derrogar as leis regressivas aprovadas nos últimos anos polo PP, sobrou-lhes tempo para dar-lhe de comer aos cans.

Esta subida salarial fará-se efetiva este mês de abril, apenas uns dias antes das eleiçons gerais, mas longe da lógica eleitoral, os motivos das melhoras laborais é ter contentes às bestas e assegurar-se a sua lealdade para nos sombrios tempos que se avizinham.