Passados 20 anos da vitória de Hugo Chávez ( Polo Patriótico ) nas eleiçons à que se apresentava (depois do levantamento militar democrático no 1992 e passar 2 anos em prisom encaminha a sua política cara a via eleitoral) com a vontade de mudar a constituiçom de 1961 por meio dumha Assembleia Nacional Constituinte, e marcar umhas linhas no político e económico que figessem de Venezuela a pátria socialista, dá-nos pé a fazer-nos umha série de perguntas:


Pode-se pola via eleitoral fazer da pátria umha pátria socialista?.
Por que no 2002, nessa pátria de Bolívar que constrói o socialismo, o golpe de estado oligarca e ianque fijo cambalear ao governo chavista – com a desapariçom forçada do presidente Chávez – com a participaçom crucial de todas as corporaçons da mídia a favor do golpe, e só a canle nacional pública com o governo bolivariano sendo boicoteada e “fora de antena “?


Por que @s golpistas vende-pátrias que proclamaram em 2002 o governo de Pedro Carmona Estanga, dissolveram AN, mudaram poder judicial, etc… pagaram penas ínfimas e irrisórias quando se tratou de derrubar a soberania revolucionária do povo venezuelano, e outr@s que a defenderam em Puente Llaguno foram pres@s e criminalizad@s?


Por que antes e depois do 2002, e ainda até hoje, a economia venezuelana é dependente do petróleo que se exporta aos EEUU?


Pode-se construir socialismo com a oligarquia venezuelana e os EEUU (com todos os seus poderes) presentes estes 20 anos na Venezuela destruindo o que se constrói?


O socialismo do século XXI leva aparelhado estas eivas?


A ajuda russa e chinesa (1) é a câmbio de nada?

Quanto falta, umha vez mais, para que o governo revolucionário chavista pacte umha saída com @s golpistas para umhas eleiçons no marco da constituiçom bolivariana?


Por que é aceitado o processo bolivariano -que chega ao poder por via eleitoral- como revolucionário, e o socialismo do século XXI, ou a construçom deste como um verdadeiro caminho cara ao socialismo?


Por que nom há umha linha crítica com o processo de câmbio Bolivariano em Venezuela, quando é aceitado como socialista e revolucionário?


Será que na fase imperialista em que nos topamos confundimos socialismo com antimperialismo, assim como confundimos governos legítimos (que só podem ser depostos polas forças democráticas e/ou revolucionárias desse país) que defendem o seu “bastiom”, com antimperialistas (Al Assad em Síria)?


O internacionalismo e antimperialismo que se posiciona com a revoluçom na Venezuela (e no Curdistam Sírio), sabe da existência das revoluçons na Índia e Filipinas?. Se é assim, quando se posicionou?


Quanto tem a ver um referente internacional para o fortalecimento político-ideológico das organizaçons, coletivos ou pessoas que atendem à lógica da conquista democrática, ou conquistas revolucionárias?


A nossa pequena esquerda patriótica e todo o internacionalismo galego deveriam reajustar um chisco a sua visom sobre Venezuela. Nom é difícil defender a soberania do povo (ainda bolivariana) diante dos ataques ianques e da oligarquia, e ao mesmo tempo, aguardar e animar ás classes populares e ao povo trabalhador venezuelano a que construam o socialismo na Venezuela (nom por via eleitoral).

(1) A situaçom mundial fijo que Rússia chegue como o ” defensor ” dos atacados polo império, mas trata-se dumha potência imperialista que sempre cobrou os seus esforços (Síria). Tanto para Rússia como para China o petróleo, o território e o mar Venezuelano tenhem um grande interesse, nom é de interesse para estes estados a democracia ou revoluçom na Venezuela.