Redunda falar – e nom fazer – das luzes do Natal em Vigo. Só o grupo de coletivos agrupado em Assembleia Por Um Vigo Mais Social deu resposta desde todo o parámetro contestatário, de esquerda, ou crítico, o que nos incumbe a todos e todas, sendo o parámetro muito amplo e a cidade de centos de milhares de habitantes. Teremos que tomar exemplo e pensar formulas para defendermo-nos do ” despotismo ” do prefeito do PSOE e o seu governo, e do sistema sócio-económico no que vivemos (e de quem o gere ).
Talvez é o momento de reclamar um transporte público/privado digno ( e pelejar por ele) e nom um dos piores serviços do Estado e de mais alto preço, com umha aliança histórica Câmara municipal/Vitrasa ( Viguesa de Transportes SL) que atinge até hoje em dia, e que significa o monopólio do transporte público, com o que isto supom para milhons de euros (e poucos petos) e centos de milhares de pessoas. Esta política (1) dá para que hoje Vitrasa funcione como quer o ” prefeito simpático” viguês, e o ” prefeito simpático “o permite o dia a dia lamentável da empresa. Assi, dia si dia também trocam-se rotas das linhas sem prévio aviso ás usuárias (a moda nunca vista, com todo o que supom) deixando Vitrasa sem cumprir uns mínimos de informaçom, nom sendo que um/ha condutor/a se compadeça e vaia comunicando a mudança inesperada ( tempos de antes! ).
A cumplicidade é máxima já que umha das principais vias adoita ser ” tomada ” pola prefeitura e o seu chefe para as suas apresentaçons e shows. Estas ruas principais som cortadas legitimamente com manifestaçons e outros eventos menos ligados às instituiçons dos que Vitrasa também é informada mas nós nom, agora tampouco informa dos desvios pola culpa do prefeito (2). A esta ultima moda no transporte viguês temos que engadir o serviço sempre prestado por Vitrasa á populaçom: deficitário no cumprimento de horários, muito caro, de costas á populaçom e aos bairros menos cêntricos e periféricos, o supradeficitário serviço nocturno, ou a nula/errónea informaçom dos painéis electrónicos que levam muitas vezes a algumhas pessoas a ” mal informar-se ” no painel no que atinge a minutos de espera para a sua linha, com o que esto traz (olha-se panel com 17 minutos de espera, pessoas comentam que é tempo de mais, cruzam a rua e vam cara um taxi. Já tinham feito o cruzamento e o painel já nom assinala 17min de espera, senom 3 minutos. ).
A situaçom é esta enquanto se nos trata e se nos cobra na hora de usar o transporte público ( mas Vigo acudindo ás urnas nunca melhorou nada de forma qualitativa ) e baixa-se dos Vitrasas entre aborrecido e submisso quando lhe trocam a linha e baixa numha parada bem distinta á que pensava. No 2020 remata a concessom a Vitrasa, algo que está a utilizar a empresa e os grupos políticos no seu benefício próprio na câmara municipal ( Presuntos contratos, petiçom de auditorias, etc.. ). Imos seguir esperando para exigir o que já um dia foi ” nosso” ( as conquistas do 76 polo estudantado – máximo exponente de luita contra Vitrasa – e todo o conseguido até hoje ), e agora, já nom é nada? Imos esperar que nos concedam o que é nosso com umha nova concessom puramente ” de mercado ” e anti-popular desde a câmara municipal?. Será o PP quem aproveitando as eleiçons municipais e botando mão das associaçons de vizinhos que controla, colha a bandeira do transporte público e da gente se nom o fazemos nós?
Nom se trata de sair para fazer público o privado ( é impossível ), nem de desde umha posiçom capitalista/público-privada espanhola virar o transporte urbano de Vigo cara a ópticas opostas, já que isto vai incluído na luita revolucionária. Trataria-se do primeiro passo, de luitar pola democratizaçom real do custo e os serviços no transporte urbano público ( algo básico: baixada preço bilhete e atençom ás necesidades dos bairros e populaçom, ou seja, rematar com a precariedade em todos os âmbitos e elevar o nível de serviço ).
Estám-se a dar umhas condiçons teóricas em estes momentos para que milhares e milhares de pessoas entendam a quem proponha umhas condiçons práticas de luita por esa democratizaçom. É tempo da autoestima como usuário, de pedir e exigir o nosso, do respeito desde o público/privado, é tempo de democracia (quanto menos ).
Notas de rodapé.
( 1 ) A concessom histórica que agora remata sempre deu para o bom trato entre Vitrasa e Câmara Municipal, estando prefeito ou prefeita de qualquer partido. Nom se estám marcando prazos adequados para a nova concessom, nem se apresentam empresas, o que faz parecer que seja Vitrasa quem volte a recolhê-la. É muito curioso que desde Vitrasa se tirem os maiores benefícios para o grupo Avanza.
( 2 ) Vitrasa si informou dos desvios das linhas polas ruas que o Prefeito mandou cortar e assinar 3 dias á semana das 18.00h até as 22.00h para passear por debaixo das suas luzes de Natal. Informou com um papel aderido num vidro de cada autocarro ( Vitrasa sabe qual é o grau de informaçom que transmite um papel num vidro, nulo ou quase, mas sabe que umha pequena folha informativa a cor á entrada do autocarro cobre a informaçom ). A informaçom que dispensa Vitrasa polas redes de internet, a qual, – como qualquer empresa ou grupo – considera fundamental em estos tempos nom ” chega ” a um 30 % da populaçom usuária ( sendo esta, em parte, imprecisa ).
Vitrasa renovou a sua frota, mas segue a utilizar autocarros muito precários em algumha das suas linhas.