Vem de constituir-se na capital da Galiza ‘Corentena produçons’, a primeira produtora cultural feminista. Está integrada só por mulheres, e pretende, polas suas próprias palavras ‘combater o heteropatriarcado no eido audiovisual’. A aposta militante das pessoas que a integram amplia-se à defesa do idioma galego pois, segundo afirmam no seu comunicado fundacional, ‘outra das características básicas do pensamento que inspira esta produtora é a defesa da língua, utilizada na totalidade das suas obras, como resposta à crescente ocupaçom do espaço cultural galego polo castelhano’.

Antecedentes

As impulsoras do projecto tenhem partilhado já iniciativas pontuais por volta do audiovisual em defesa dos direitos das mulheres. Em 2016, dérom a lume a curta ‘Azul eléctrico’, participante de vários festivais de cinema. Outros títulos desta equipa som ‘A dor’ (2018), parte dum segundo projecto chamado ‘A trilogia da raiva’. A sua última curta intitula-se ‘As mulheres selvagens’.

Corentena produçons está formada por Eire Garcia, Miriam Carril e MariñaLópez, moças com formaçom universitária e relacionadas com a o audiovisual, a arte dramática e a igualdade de género.

As pessoas interessadas em seguir este projecto em andamento podem fazê-lo no seu web.