Na passada quinta feira, ao redor de 20 estudantes da USC (Universidade de Santiago de Compostela) realizaram um protesto durante o Claustro —celebrado na Faculdade de Direito— para denunciar a «precariedade» do Campus Sul.

Num comunicado, a assembleia aberta que organizou a boicotagem —criada recentemente e conformada por umhas 50 pessoas, segundo pôde saber o Galizalivre— afirma que a situaçom «nom melhorou» a pesar das «promessas de mudança» do novo reitor, Antonio López, eleito em abril, e salienta o carácter pacífico do protesto.

O ato teve por objeto denunciar a falta de professorado, as deficiências nas aulas —mesmo com «prédios em situaçom de abandono»—, a «privatizaçom» dos aparcamentos, o «precário» estado do campus — «socavons», «inexistência de alumiado» e «barreiras arquitetónicas»— e a «passividade» do Reitorado perante as «situaçons de acoso e abuso» que sofrem as estudantes «nom só no próprio campus, senom também nas aulas». O coletivo asegura que já transmitira estas problemáticas anteriormente sem receber nenhuma resposta nem atuaçom.

Aliás, denunciam que a representaçom estudantil no Claustro, em referência à CUE (Candidatura Unitária Estudantil), «nom faz a sua funçom» e que «nem sequer participa na maioria das sessons dos órgãos de governo». Consultadas polo Galizalivre, fontes da CUE afirmam —sem querer entrar no «fundo político» do protesto— que esta acusaçom é falsa e que a candidatura «está presente em todas as reunions do Claustro, do Conselho de Governo e do Conselho Social, e em boa parte das comissons de trabalho».

Feche em Trabalho Social

Três dias antes, a segunda-feira 26, a Assembleia Aberta de Trabalho Social organizara um feche na sua faculdade —um centro privado adscrito à USC— para denunciar o elevado custo do seu grau —mais de 2.500 euros por curso— e a falta de infraestruturas, e reclamar a desprivatizaçom destes estudos.