No 14 de Novembro o Sindicato de Estudantes convocava greve com o “objectivo” de rematar com o sexismo nas aulas. Erguer, a ferramenta estudantil do independentismo e o nacionalismo galego deu mostra da sua madurez organizativa de nom secundar.

Esta tomada de decissom retrotrai-nos a etapas anteriores quando boa parte do movimento estudantil galego, pese à sua marcada carrega ideológica, nom era quem de deslindar o seu agir de dinámicas centralizadoras que, longe dos centros de ensino do País e sem realizar o imprescindível trabalho prévio de estudo e sensibilizaçom das problemáticas reivindicadas, marcavam o passo das estudantes organizadas na Galiza, sendo o descredito do movimento o único fruto das jornadas de mobilizaçom.

Lendo o comunicado completo que se pode consultar no seu web é de assinalar o peso que as irmás frente estudantil situam no encontro dos agentes que trabalham no seio das aulas do País na hora de articular um calendário próprio adaptado em exclusiva às nossas necessidades e ritmos como sociedade, e também o pensamento de que a luita feminista, como nom poder ser de outro jeito, responde por inteiro à análise e à vontade das organizaçons que a integram.

Por último, semelha também que após três anos de andamento Erguer é hoje um espaço baleiro das antigas lógicas de concorrência que provocarom a saída ingente de multitude de ativistas independentes, sendo hoje um espaço mais coeso e que conta a sua vez com umha melhor cultura de debate e tomada de decisons colectivas.