Estes dias eram dias de calma e tranquilidade -como feriados- em Gaza. O cessar-fogo acordado entre Hamas e o governo sionista israelita para manter a ‘paz’ na faixa (que é a paz em Gaza?) dava pé a umha mudança – ainda que por pouco tempo – na vida política, social e pessoal em Gaza.
Hamas (O Movimento de Libertaçom Nacional Islámico hegêmonico na faixa ) passava a ‘sauvizar’, e controlar os protestos semanais da Marcha do Retorno ( mais de 200 palestinianos e palestinianas e um no bando sionista), e o Estado de Israel flexibilizava o seu bloqueio económico e militar, outorgando arredor de 5000 permisos de trabalho em Israel, concedendo mais milhas de mar para os marinheiros palestinianos, e permitindo que chegue a electricidade (10 horas ao dia à faixa. Se queremos, algo roubado já – como todo – aos e as palestinianss, mas isso dava para os sorrisos das crianças ou para a reflexom fria das pessoas adultas. Um Hamas mais fraco que nunca – ao igual que o próprio povo gazatí – assinava numhas condiçons miseráveis, ou de extrema necesidade a, assinavam a norma a seguir que lhe impunham Israel e EEUU, e por outra parte, Qatar ( ingressando 15.000.000 $ para cobro de salarios atrasados do funcionariado de Gaza ), e Egipto, que abre as suas fronteiras e fai de mediador com Israel.
Seja como for, na noite calma e tranquila do 11 de novembro umha incursom militar (assumida mas nom especificada) israelita penetrava 3 Km na faixa, até perto de Khan Jounis, para, com umha acçom seletiva atacar ao chefiado de Hamas na zona. O operativo invasor foi contra-atacado ainda em territorio palestiniano, o que levou à intervençom aérea do exército israelita com mísseis procurando-lhe a fugida ; ao mesmo tempo preparavam-se os mísseis Khassam de resposta que saírom em direçom Palestina ocupada. Ficavam 7 palestinos mortos (a maioria militantes de Hamas, dous comandantes entre eles) e um membro do operativo israelita morto e outo ferido ( soldados das forças especiais? ), mais umha noite de mísseis onde se esvaecia a calma de novos dias, ou soavam as sirenes que ofuscam e atemorizam aos colonos sionistas e judeus. Ao dia seguinte o cruze de mísseis seguia lembrando o ambiente da guerra de 2014, 5 palestinianos mais eram assassinados em distintos ataques e todo parecia pender dum fio. A tecnologia sionista bate nos alvos que quer (prédio da TV, campos de treinamento de Hamas, armazéns da administraçon, etc… ), a da resistência palestina onde pode e lhe ” deixa ” o sistema anti-mísseis enemigo ( alvos ligados á populaçom e ao exército e em zonas sem construçom algumha ).
A que se pode dever esta provocaçom tam clara por parte do sionismo, esta invitaçom a ser atacado no cessar-fogo?. Esperava Israel umha reaçom diferente, sem resposta de guerra por parte das brigadas Al Kassam?. Será que é o momento de ir rematando para sempre com a luita verdadeira do povo palestiniano?
Na verdade, Israel sempre desprecio ao seu inimigo e nom teria problemas em cortar o cessar-fogo, mas esta vez todo foi dado com Hamas como o inimigo único e directo e com umhas condiçons muito distintas. A outra ocasiom em que se pode falar de trégua ou cessar-fogo ( Israel/Hamas) foi em 2014, em plena guerra (muito diferente á situaçom político-militar de hoje ) e com mais de 2000 pessoas mortas por parte palestiniana, e quasi 70 do outro lado ( 65 deles soldados ). Israel saltava-se a trégua e Hamas seguiu as suas formas. Hoje é distinto, todo parece procurar, em momentos tranquilos o desgaste da resistência e de Hamas, e tenta posicionar o movimento frente ao seu povo, quando este sobrevive pior que nunca. Até quando vai resistir o povo as consignas de resistência? Até quando vai resistir Hamas?Que tem que ver aqui a monarquia Saudi como protetora e fornecedora da resistência palestiniana?.
A história de luita e resistência deste povo é exemplo mundial dende há decadas, tentar contestar ás perguntas anteriores pode supor um atrevimento ou até umha mostra de ignorância.
O sionismo busca umha ” paz ” de mentira, a dumha Palestina mais que oprimida, mais que ajoelhada; ao povo palestino (mais fraco – em todos os sentidos – que nunca ) toca-lhe dar o seu si ou o seu nom.
Manuel Cendóm.