Por Sabela Castro /
Numha rolda de imprensa convocada na passada semana, e silenciada pola maioria da mídia empresaria, a Plataforma manifestou a sua desconfiança face as promessas do governo municipal. Ante a falta de garantias efectivas da retirada da proposta de ordenança, a entidade pediu à alcaldesa de Lugo a comunicaçom oficial da decisom de deixar sem projecçom a nova ordenança cívica por “falta de consenso”. Por sua vez, as activistas parabenizárom-se polo trabalho feito nestes meses e chamam a nom deixar de lado o activismo em favor de umha cidade “mais inclusiva”.
No passado 9 de Outubro fazia-se público na imprensa comercial que a alcaldesa Lara Méndez dizia deixar de lado a proposta de dotar a Lugo de umha ordenança cívica “por falta de consenso”. Embora a argumentaçom oficial vincava na correlaçom de forças entre os partidos institucionais, a ninguém se lhe escapou que exitosa manifestaçom de ‘Lugo sem mordaças’, com altas cifras de convocatória, condicionou a decisom. Agora resta por saber se as declaraçons municipais som sinceras ou, como a Plataforma teme, fam parte apenas dumha estratégia distractiva que procura desmobilizar.
Durante estes meses desde o anúncio do projecto a plataforma Lugo sem mordaças liderou os protestos em contra da restriçom dos usos do espaço público, programando multidom de actividades de rua e denunciando as consequências da aprovaçom de umha normativa do teor na cidade. Entre as múltiplas actividades que se programárom destacou a realizaçom de murais, que a Polícia Municipal comandada pola alcaldesa apagava às poucas horas, deixando clara a “selecçom” que se operava: multidom de grafittis sem mensagem política e propaganda nom ideológica ficavam sem tocar.
Plataforma exige umha renúncia expresa
As activistas pedem que, tal e como se anunciou a nível institucional o projecto de ordenança, se anuncie a sua queda. Do contrás, assinalam, estariamos perante umha retirada “virtual”. Neste sentido, chamam a estar atentos perante a insistência do PP em continuar avante com a medida. Por outro lado, da plataforma amossam a sua satisfacçom polo avondo e variado trabalho realizado nestes meses, trabalho que obrigou a alcaldesa a recuar.
Por sua vez, a entidade chama a continuar na acçom por umha cidade mais inclusiva. Coloca como exemplo preocupante o acontecido nas passadas festas do Sam Froilám, quando a Polícia Local detivo vários “manteiros”, deixando às vistas que a ordenança cívica hai tempo que está em aplicaçom de maneira “ ilegal”. Também lembra as múltiplas multas que se tenhem registado contra activistas por exercerem a liberdade à expressom na rua. Finalmente, asseveram que “só o activismo de rua e a luita colectiva possibilita a transformaçom social”.