Por Jorge Paços /
O ritual de Estado que se celebra cada 6 de Dezembro nom será este ano um ritual qualquer: comemorará-se o 40 aniversário dum regime que vem de atravessar no último lustro umha das suas crises de legitimidade mais severas ; e fará-se num contexto social e institucional de rearme da extrema direita, agrupada agora em dous partidos de massas e com crescente agitaçom de rua. As peculiaridades do contexto levam a organizaçom Causa Galiza a chamar a umha convocatória ‘ampla, supra-partidária e abrangente’, para dar resposta à próxima exaltaçom do submetimento dos povos.
Numha carta enviada a dúzias de colectivos independentistas e soberanistas, segundo se recolhe no seu sítio web, Causa Galiza reflecte sobre a gravidade do cenário que se vive : um cenário no que se mesturam a crise de legitimidade o regime, o processo de ruptura catalám, e a crescente vaga propagandística dos poderes, com o intuito de o povo galego aderir massivamente ao regime que administra o nosso esmorecimento nacional.
Causa Galiza acredita que se dam as circunstáncias propícias para desafiar na rua um regime baseado na ‘negaçom da autodeterminaçom, a prevalência de privilégio da oligarquia colonial, e a imposiçom dumha monarquia estrangeira legada polo fascismo’.
Na procura dum ponto de encontro por volta do direito de autodeterminaçom, a organizaçom independentista e socialista convoca a partidos, organizaçons, sindicatos, centros sociais…a um encontro aberto em Compostela para ‘estudar a articulaçom dumha resposta de País’. O formato da juntança abre-se à incorporaçom de mais colectivos, e pretende o desenho da fórmula mobilizadora que melhor se ajeite às presentes circunstáncias.