Por Ana Macinheira /

No passado mês de julho era posta em liberdade a moça palestiniana de 17 anos Ahed Tamimi. Fora detida no mês de dezembro de 2017 depois de aparecer num vídeo (subido a internete pola sua mai), que se fijo viral, no que se lhe podía ver increpando, abofeteando e empurrando dous soldados israelis. Foi condenada a oito meses de prisom, condena que cumpriu na íntegra.

Ahed é membro dumha família muito activa políticamente em Nabi Saleh, umha pequena vila situado a 20 kilómetros de Ramala, e já era conhecida também internacionalmente devido a um vídeo que se difundiu no ano 2015, que amossava um soldado israelí apreixando polo pescoço um neno de 11 anos (o irmao mais novo da rapaza) e a um grupo de mulheres tencionado ceivá-lo: a mai e tia de Ahed, e ela mesma, que desesperadas batem e empurram ao soldado ; é entom quando e a própria Ahed morde-lhe umha mao.

Racismo e solidariedade

O de Ahed nom é um caso isolado, ao longo de todos estes anos centos de nenas e nenos palestinianos forom repressaliados, torturados, ameaçaados e encarcerados em Israel, sem os meios de comunicaçom internacionais vincassem especialmente na sua situaçom, e sem apenas celebrarem-se concentraçons em diversos pontos do mundo exigindo a sua liberdade. “Honestamente, é posível que fosse o aspecto de Ahed o que desatou esta ola de solidariedade, o qual é algo certamente racista”, afirma Nariman al-Tamimi, a mai de Ahed para a agência Anadolu porque muitos nenos e nenas palestinianas estám a passar polo mesmo que Ahed mas nom som tratados da mesma maneira”. E é que o aspecto físico de Tamimi nom se associa com umha pessoa palestiniana, mais bem a umha occidental, com o cabelo loiro, olhos azuis e tez branca “Ahed lembra aos occidentais aos seus próprios filhos, mas em realidade todos os meninhos palestinianos som como Ahed”, aponta a mai.

Curiosamente, Nariman também fora detida, mas com ela nom houvo essa solidariedade e em muitos meios nem se mencionou este feito “ milhares de estórias sobre as que os meios tenhem que reparar e deitar luz sobre os crimes da ocupaçom, porque esta ocupaçom precisa de ser exposta como o crime de guerra que é, e devem de tomar-se medidas judiciais efectivas contra ela”, expom al-Tamimi.

Nen@s em prisom

Saleh Hizagi, responsável por Amnistia internacional comentava que “a libertaçom de Ahed Tamimi nom deve eclipsar a história continuada dos militares israelís usando políticas discriminatorias para encerrar nenos palestinianos”. De feito dos anos 2000 ao 2012 arredor de 7500 nenos forom detidos e julgados por tribunais militares, a maior parte deles acusados de guindar pedras.

A organizaçom nom Gubernamental “Sociedade de Prisioneiros Palestinos” denunciava num informe em março deste ano 2018, que arredor de 350 nenos e nenas estavam detidos em cadeias israelís e faziam fincapé nos abusos e maltratos que sofrem.

Também aproveitarom para denunciar que dende o ano 2000 o exército de Israel assassinou a arredor de 3000 nen@s.