Por Ana Macinheira /

Em 2005 era detida de maneira ilegal a jornalista Lidia Cacho, autora entre outras cousas, do livro “Los demonios del Edén”, no que denuncia o negócio da pornografía e a prostituçom infantil e revela testemunhos e nomes de algumhas das pessoas que presumivelmente estam detrás, conhecidos empresarios, funcionários públicos e mesmo o exgobernador do Estado de Puebla, Mario Marín.

O Comité de Direitos Humanos (CDH) da Organizaçom das Naçons Unidas (ONU) resolveu que existem umha serie de violaçons aos direitos humanos no caso da jornalista Lydia Cacho, e que Mexico nom velou por eles e nom se fixo justiza coa jornalista.

Kamel Nacif, um dos empresarios aos que Lydia denunciava no seu livro, estivo involucrado na detençom e torturas da jornalista, dado que cinco das dez pessoas que participaron nela eram empregados del. Os outros cinco eram agentes, dos quais só foi condenado um, a seis anos de cadeia, por um delito de torturas. “Parece-nos umha pena insuficiente pola gravedade dos delitos, polo carácter sexual e também da tortura e polo tema que traem , da violaçom à liberdade de expressom. Os juizes apelamos à sentencia e o Tribunal Unitario de Quintana Roo somentes o aumentou um chisco, assinala Leopoldo Maldonado.

O Comité de Direitos Humanos deu-lhe a Mexico um prazo de 180 días para que lhe explique as medidas adoptadas para aplicar umha serie de acçons que se lhe imponhem: como que faga umha investigaçom imparcial; que procese, julgue e castigue com penas axeitadas aos responsábeis; que compense o trastorno causado à jornalista e por último que adopte medidas para que nom se cometam violaçons de direitos humanos semelhantes no futuro, garantindo a liberdade de expressom.