Por Jorge Paços /
O interesse pola situaçom penal das e dos independentistas galegos em cadeias espanholas chega ao ámbito institucional. Miguel Anxo Fernán Velho, deputado de Em Marea, vem de apresentar umha iniciativa parlamentar a prol da sua repatriaçom, ‘consonte as recomendaçons da Uniom Europeia’.
No contexto do translado de presos e presas independentistas cataláns a cadeias da sua terra, Fernán Velho aproveitou para recordar o novo executivo que a lei orgánica gerla penitenciária recolhe como um direito o cumprimento de condena perto do domicílio, com o intuito de evitar o desarraigo e facilitar o contacto com o seu meio social e familiar.
Apesar do articulado legal, nas últimas quatro décadas -agás períodos muito determinados marcados pola negociaçom política- os e as presas independentistas galegas e as suas famílias padecêrom os duros efeitos da dispersom, chegando mesmo a cumprir as suas condenas em centros de Andalucia, sul de Castela ou País Valenciano.
Fernán Vello citou expressamente o caso dos oito militantes galegos que na actualidade se acham dispersados em cadeias asturianas, leonesas, castelhanas e manchegas. A fase actual da dispersom penitenciária contra independentistas começou em 2005 e desde entom, treze anos depois, a política de vingança e procura da renúncia política nunca se tem rebaixado no mais mínimo.
O deputado lucense questionou abertamente a ‘política de dispersom’ e salientou aliás a carga económica e o plus de perigosidade por deslocamentos que conleva para os familiares.
A apoiatura da Comissom de Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Interiores do Parlamento Europeu deveria significar um soporte legal mais que suficiente às demandas galegas mas, como sabemos, por trás da dispersom existe umha calculada decisom política que tem navegado com habilidade nas fírgoas da legislaçom internacional. Nom demoraremos em saber qual é a postura do PSOE nesta incerta conjuntura que se abre.