Por José Manuel Lopes Gomes /

A aposta nítida pola independência -sem titubeios nem palavras difusas- voltará a estar representada em Compostela no nosso dia nacional. Fará-o de mao de Causa Galiza, depois de nom frutificar a iniciativa lançada por esta mesma força a prol dumha convocatória além de siglas e partidos. Trás a inibiçom da maioria dos actores ante a proposta colocada, Causa Galiza encabeçará a manifestaçom arredista, no ano em que se cumprem três décadas consecutivas de convocatórias na Alameda baixo a bandeira da independência.

Causa Galiza define a situaçom que atravessa o nosso país como de ‘emergência nacional e social’, em alusom ao vertiginoso enfraquecimento dos nossos sinais de identidade, à invisibilizaçom do país no conjunto do Estado, e à continuada bateria de medidas anti-obreiras que se levam lançando desde o início da crise das finanças, carregando especialmente nos ombros da mulher trabalhadora.

Ante a impossibilidade de respostar o Estado espanhol com o ‘mínimo comum denominador’ da independência e da ruptura democrática, Causa Galiza decide-se a convocar um acto que quer salientar a falácia da ‘melhora autonómica’ como via de avanço real para a nossa naçom.

Embora ainda nom perfila os aspectos concretos da convocatória, no comunicado publicado no seu web Causa Galiza anuncia umha intensa campanha comarcal através de assembleias abertas, formato que antecipa o modelo de participaçom no chamado ‘Processo Trevinca’, que a organizaçom activará em Outubro.

Apesar da adversidade conhecida, Causa Galiza analisa que a situaçom de emergência nacional e social abre perspectivas para o independentismo, nomeadamente se este se apoia numha mocidade que supere ‘tabus’ e se organize sobre os parámetros de ‘unilateralidade, auto-organizaçom e luita diária’.

Desde este portal, continuaremos a dar cumprida informaçom sobre todos os actos que, com a ideia força da independência nacional, o movimento galego convoque nas vindouras semanas.