Por José Manuel Lopes Gomes /
O sector da justiça continua a manter umha greve contudente : som já 68 dias de paro, com mobilizaçons nutridas e actos de denúncia sostidos, nomeadamente aproveitando a presença de responsáveis políticos em actos oficiais. Na passada sexta, trabalhadoras aproveitárom a presença de Feijoo em Ourense para fazer ouvir os seus protestos.
No entanto, o governo autonómico está a ensaiar a estratégia de lançar pequenos globos sonda às e aos trabalhadores mobilizados, para fechar-se a continuaçom no imobilismo. Se Alfonso Rueda apontara há uns dias a possibilidade dum aumento salarial de 300 euros, a Junta nom demorou em rejeitar a petiçom de mesa negociadora do comité de empresa. Os seus representantes negárom-se a comparecer na juntança à que foram convocados.
Pressom e assembleias.
Segundo Óscar Freixedo, secretário do sector de Justiça da CIG, o comité de greve nom permitirá que a situaçom fique paralisada por falta de vontade política. Embora a Junta bloqueie a entrada em Sam Caetano dos e das representantes das trabalhadoras, o comité pretende apresentar via registo, todos os dias que se precisar, novas convocatórias de mesa negociadora. Sindicalistas afirmam que a suposta vontade de diálogo da Junta foi « apenas umha pose ».
Nesta semana decorrerám aliás assembleias de trabalhadores e trabalhadoras em todas as cidades nas que até agora nom fôrom realizadas ; representantes sindicais explicarám a marcha do conflito e as perspectivas abertas nesta conjuntura.
Cifras em debate.
Ante a iminência da mobilizaçom do sector da Justiça em Espanha, o ministro Cristóbal Montoro já anunciou a possibilidade de subas salariais no sector de até o 8 %, o que deu lugar a um acordo entre governo espanhol e as burocracias CCOO, UGT e CSIF. A CIG mostrou a sua rejeiçom de tal acordo, pois diz que « nom garante um incremento de mais do 6.12 % em 2020 ». Isto nom permitiria recuperar o 13,20 % do poder adquisitivo perdido nos últimos 8 anos. No contexto da crise das finanças, entre 2013 e 2016 o curte salarial estivo entre 3.400 e 10000 euros, afirmam representantes da CIG.
Nada se sabe, por enquanto, da atitude da Junta ante o resto da tabela reivindicativa da Justiça, que pede cobro do 100 % nas substituiçons verticais, fim de amortizaçom de vagas e consolidaçom de vagas de reforço com mais de três anos de antiguidade.