Por Jorge Paços /

Trás semanas de demonizaçom mediática, que adoitam achairar o caminho para medids contundentes, a audiência nacional lança agora um operativo contra os CDR, movimento popular que se está a caracterizar pola defesa contundente na rua dos direitos nacionais. Até o momento som seis detençons as produzidas as Catalunhas, baixo as graves acusaçons de rebeliom e « terrorismo ». O fascismo espanhol perde a passos agigantados a sua maquilhagem.

Desde primeira hora da manhá soubemos de duas detençons num operativo da guarda civil : um militante em Esplugues de Llobregat e umha militante em Viladecans ; por palavras da banda armada espanhola, a mulher seria umha das « coordenadoras » dos CDR, e iria ser conduzida a Espanha, para declarar na audiência nacional. Segundo informa Vilaweb, a guarda civil praticou nesta manhá um registo domociliário em Esplugues.

CDR no ponto de mira.

Ao que parece, o Estado lança-se a umha nova fase repressiva, depois de tentar apaciguar e dividir a elite política catalá com encarceramentos de dirigientes. Agora, o julgado de instruçom número 6 da audiência nacional consuma o operativo, poucos dias depois da investigaçom aberta pola procuradoria contra os CDR.

Na altura, os CDR lançam umha campanha em twitter para denunciar as detençons, na que se anuncia aliás umha concentraçom anti-repressiva na praça de Sant Jaume da capital catalá.

Mossos baixo controlo espanhol.

Por outra banda, os mossos d’esquadra provam com feitos a sua obediência directa a Espanha, desde a sua subsunçom na administraçom estatal através do artigo 155. Som quatro as pessoas detidas por este corpo, acusadas de desordes públicos e atentado contra autoridade pola concentraçom do passado dia 30 diante do parlament. As detençons atingem militantes de Malgrat de Mar, Arenys de Munt, Dosrius e Solsona.r.