Por Ramón Cotarelo (traduçom do galizalivre) /

A estas alturas, haverá três “emes” (os da morralhada, matões e mercenários) que o governo Gürtel tem nos meios para trousar seu vômito bile e estúpido contra Anna Gabriel no exílio na Suíça. Mais umha vez para adicionar à lista de ataques deste pequeno coletor de veneno. Seu assunto: as CUP, Puigdemont, PDCAT, Junqueras, ERC e Catalunha como um todo. Falta trabalho. Por esta razom, o PP e o governo do Gürtel ficam lamentando com o dinheiro público que ficaram com o que roubam todos os dias em todos os lugares. Esta é a frente de mídia mais vociferante do bloco 155 (B155).

Depois, há o outro, aparentemente mais equilibrado, menos vulgar e interior, o que eles dizem “a nível europeu”, como o grupo Prisa, assim como vendido ao direito nacional-católico, do qual depende economicamente. Toda vez que há uma diferença que é mais imperceptível em forma com a outra e tenta ter uma pátina de respeitabilidade, academicismo e moderaçom, os estúpidos diatribes do mesmo. Mas o propósito dele é o mesmo: mentir, falsificar a realidade, ameaçar as pessoas e legitimar a arbitrariedade e a injustiça.

Ambos os meios de comunicaçom, rançoso e “liberal”, tentam esgueirar-se como inquestionavelmente umha mentira cada vez mais evidente aos olhos de todo o mundo: que o país é umha democracia e um Estado de direito. Aqueles que desobedecem as leis, aprovadas de forma democrática nos parlamentos representativos, enquanto ainda têm seus direitos protegidos, som perseguidos e punidos por juízes justos e independentes, porque em Espanha os direitos individuais som respeitados e há uma separaçom de poderes.

Falso. A Espanha é a Turquia, ou mesmo abaixo, em relaçom às garantias, direitos e liberdades legais, como todos os indicadores internacionais confirmam. O país é governado por umha associaçom de malfeitores que perverteram os fundamentos do Estado de direito liberal e democrático, anulando o Parlamento, comprando os meios e usando os juízes como comissários em suas ordens.

A prova mais óbvia é mostrada pelo próprio judiciário que atua nom apenas como justiça política, mas também claramente como justiça de classe. Os independentistas nom-domados e a esquerda som perseguidos (rappers como Hasel ou Valtonyc), mas nom as bandas fascistas e para-policíacas que atacam a populaçom civil. Com mais de 100 atos de violência fascista / espanhola provados, filmados e identificados para a saciedade, nenhum deles foi processado por esses eventos.

É lógico. Eles som seus. Nenhum dos fascistas que agrediram Blanquerna está na prisom porque som parentes dos governantes do Gürtel.

A decisom de Anna Gabriel de nom se render à vontade de justiça, ao serviço da ditadura do 155, reforça a estratégia de internacionalizaçom que Puigdemont adotou na época, e coloca isso em evidência perante o mundo ; o que temos dito: o país é um fato de ditadura de uma associaçom de malfeitores apoiados por partidos políticos tam corruptos como o PSOE e Cs por ativo e Podemos por passivo, é sustentado na tirania de uma maioria espanhola em contra a minoria nacional catalã.

Os casos de Pablo Hasel, Valtonycc, vários tweeters e diretores de monicreques, todos na prisom ou prestes a entrar, enquanto as bandas fascistas de amigos e parentes dos governantes vivem em sua matriz, mostram que, se um for da esquerda, nom pode esperar pela justiça na Espanha. Nesse sentido, o país é pior do que a Turquia. É, como já foi dito repetidamente, umha monarquia de banana e banana podre. Mas se você é um independentista catalão, esquerdista, centro-direita ou esquerdista, é ainda pior. A falta de justiça se intensifica até que se torne umha busca criminal por alguns “juízes” que atuam como curadores de poder político corrupto, o que impede sem vergonha, cometer crimes ou violar o devido processo legal e até mesmo e todas as garantias do habeas corpus.

Isto é o que o mundo está vendo hoje quando, no exílio de Carles Puigdemont na Bélgica, ele se juntou a Anna Gabriel na Suíça. É público e notório que a Espanha é governada por delinquentes criminais sob a cobertura de umha ditadura neofrancista, nacional católica e centralista que a Europa conhece muito bem.

É por isso que já é urgente e imperativo que a UE tome medidas para defender os direitos de uma populaçom civil à mercê de uma gangue de malfeitores.

E ele deve fazê-lo na Europa porque nenhum partido do arco parlamentar espanhol está preparado para controlar o governo e seus matons. Pelo contrário, três deles apoiam-nos e aplaudem-nos enquanto o quarto, Podemos, tenta ocultar seu acordo básico com a repressom anti-independentista, promovendo debates de outro tipo que se afastem do foco do que realmente importa (…)

Na Espanha, para ser livre, há que estar em prisom, como os dois Jordis, Oriol Junqueras e Joaquim Forn, ou no exílio, como Carles Puigdemont, Clara Ponsatí, Toni Comín, Meritxell Serret e Lluís Puig e agora Anna Gabriel.

Para baleirar as cadeias de prisioneiros políticos e trazer os exilados cumpre estar disposto a ir à prisom ou ao exílio.

*Publicado em elmon.cat.