Jorge Paços /
A imprensa empresarial apregoava onte a grande compreensom de Jean Claude Juncker com o projecto nacional espanhol ; palestrante em companhia de Felipe González, o dirigente europeu baduava contra « os perigos do nacionalismo » e apoiava implicitamente o neofranquismo. Porém, que Espanha seja um sócio necessário, nom significa que seja um sócio cómodo. Instituto EIU aponta que o Reino está em risco de virar umha « democracia imperfeita ».
The Economist Independent Unit, entidade británica, pom a sua lupa sobre o Estado espanhol desde a intensificaçom da crise nacional. Conhecido, entre outras funçons, por elaborar o chamado « Índice da Democracia », o instituto debulha aspectos como o índice de pluralismo, as liberdades civis, a participaçom popular e a cultura política. Nom resulta difícil imaginarmos o muito que renge no Reino de Espanha a olhos destes observadores liberais.
Ainda que grandes estados muito consolidados nom alcançam o limiar da « democracia plena » (Estados Unidos ou a França), o documento da EUI pom em destaque que Espanha restringe a cada passo o espaço dos direitos e da participaçom. A suspensom da autonomia catalá, o encarceramento de dirigentes e a agressom contra a populaçom votante no 1-O som capítulos que preocupam seriamente EIU. Para o instituto, o « excesso legalista espanhol » (eufemismo para falar de repressom), poderia levar o Reino às « democracias imperfeitas », pois ratificaria que nom está a prol de aprofundar os processos participativos. Resulta abraiante -afirmou umha vozeira da entidade- que existam presos políticos « baixo acusaçons que resultam arcaicas ».