Por José Manuel Lopes Gomes/

O PP recebeu há umhas horas umha séria advertência. Mais de dez milhares de pessoas ateigárom as ruas da capital ao chamado de SOS Sanidade Pública ; as forças da esquerda instituicional estivérom presentes, ao igual que os sindicatos e organizaçons independentistas. Como pano de fundo, o imenso rechaço popular que, em todo o leque ideológico, provoca a privatizaçom de sanidade.

Quase dez anos de recurte do orçamento sanitário por parte do governo do PP acumulam um descontentamento que se plasma em mobilizaçons como a de hoje em Compostela. A dous dias do debate e provável aprovaçom da Lei de Saúde, a extrema direita governante recebe umha séria amonestaçom popular. Umha importante porçom do povo galego demonstrou a rejeiçom ao desmantelamento dos hospitais comarcais -em forma de fim das áreas sanitárias- e à contínua transferência de pacientes cara clínicas privadas, numha estratégia deliberada de deterioramento do público.

Final na Quintana.

Rodeada de faixas que denunciavam problemas sanitários específicos, e com nutrida presença de simbologia independentista, a vozeira da Plataforma SOS Sanidade Pública, Isabel Risco, sintetizou na Praça da Quintana as principais exigências da entidade, que passam pola aprovaçom consensuada dumha lei incluinte e em favor das maiorias.

O temor do PP ao sucesso destas demandas elementais levou os seus dirigentes a lançar umha campanha nas redes sociais para emporcalhar as forças convocantes e as suas motivaçons.